Afinal de contas, o seu conselho de administração decidiu nesta terça-feira (16) descontinuar as atividades da operação telhas de concreto, que era executada pela sua empresa controlada Tégula S.A.
Com mais de 45 anos de experiência no mercado, a Tégula é a maior e mais conceituada fabricante de telhas de concreto do Brasil, importante fornecedora para a
indústria de construção civil. Todavia, a rentabilidade do negócio não para em pé.
"O desempenho operacional deste segmento apresentou volumes de operação significativamente abaixo do esperado, com resultado deficitário, e a administração do Grupo Eternit concluiu que a manutenção da atuação nesse segmento deixou de atender aos critérios econômico-operacionais rentáveis", afirma Carisa Cristal, diretora financeira e de relações com investidores da
ETER3, em comunicado.
Na visão da executiva, o Grupo Eternit segue revisando seu portfólio de negócios, com foco em operações alinhadas à sua estratégia e aos critérios de rentabilidade e eficiência operacional.
As ações do Grupo Eternit já foram uma das queridinhas na carteira do megainvestidor Luiz Barsi Filho, embora o tubarão brasileiro ainda detenha 5,62% do capital social da empresa. O principal baque do Grupo Eternit se deve à classificação do amianto como cancerígeno em 2017, composto que estava presente nas linhas de produção de fios de polipropileno da empresa.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
ETER3 há dez anos, hoje você teria
R$ 397,80, já considerando o reinvestimento dos
dividendos. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 3.522,50 nas mesmas condições.