Enauta (ENAT3): Queiroz Galvão vende ações e reduz participação para 4,9%
Com a venda, a participação da Queiroz Galvão foi reduzida para 4,9% do capital social da Enauta.
A jornada da Enauta (ENAT3) na Bolsa de Valores de São Paulo chega ao fim nesta quarta-feira (31 de julho). Após a conclusão da fusão com a 3R Petroleum (RRRP3), que envolveu a incorporação da Maha Energy e das ações da própria Enauta, os papéis da empresa deixaram de ser negociados.
💸 Com isso, as novas ações da 3R Petroleum serão negociadas a partir da próxima quinta-feira (1º). Os acionistas da Enauta receberão 0,805013 ação da 3R por ação da Enauta, enquanto os quotistas da Maha receberão 0,043148 ações da 3R por quota. No total, serão emitidas 213.623.971 novas ações da 3R para os ex-acionistas da Enauta.
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Vale lembrar que a distribuição das novas ações está prevista para a próxima segunda-feira (5). A finalização da fusão chega três dias após a Enauta anunciar a retomada da produção no Campo de Atlanta depois de um período de manutenção.
🛢️ Segundo a companhia, a produção no campo está atualmente estabilizada em cerca de 20 mil barris de óleo equivalente por dia. A conclusão bem-sucedida da manutenção e a retomada das atividades representam avanços importantes para a Enauta, assegurando a continuidade das operações e sua contribuição para o mercado de petróleo.
Ainda nesta quarta-feira (31), a Enauta também divulgou seu balanço financeiro do 2º trimestre de 2024. No período, a companhia registrou um prejuízo de R$ 219 milhões, contra um lucro de R$ 41 milhões no mesmo período no ano anterior. Já a receita líquida da companhia aumentou 31,9% na comparação anual, passando de R$ 420 milhões para R$ 554 milhões.
🤑 Por outro lado, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 293 milhões no segundo trimestre deste ano, em comparação com R$ 319 milhões no mesmo período do ano passado, resultando em uma queda de 8,15%. No balanço, a Enauta destaca que o resultado financeiro da empresa foi impactado pela marcação a mercado de proteção cambial de swap de debêntures e de caixa.
De acordo com a empresa, o impacto contábil negativo foi de R$ 347 milhões, sem efeito caixa. Como resultado, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 310 milhões, em contraste com um resultado negativo de R$ 56 milhões no segundo trimestre do ano passado.
Com a venda, a participação da Queiroz Galvão foi reduzida para 4,9% do capital social da Enauta.
A intenção das empresas é chegar a um acordo final antes do fim do prazo de exclusividade de 30 dias.