Embraer (EMBR3): Eve prevê produção do 1º ‘carro voador’ ainda este ano
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
✈️ A Embraer (EMBR3) divulgou nesta terça-feira os resultados do primeiro trimestre de 2024, apresentando um prejuízo líquido ajustado de R$ 63,5 milhões, representando uma redução de 86,2% em relação ao mesmo período de 2023.
No entanto, o Ebitda ajustado teve um crescimento de 333,6%, totalizando R$ 233,7 milhões, com uma margem Ebitda ajustada de 5,3%, alta de 3,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
As receitas totais da Embraer atingiram R$ 4,5 bilhões no trimestre, um aumento de 19% em comparação com o ano anterior.
Destaque para a Aviação Executiva, que registrou um crescimento de 2,6 vezes na receita e no número de entregas, alcançando os melhores resultados do primeiro trimestre dos últimos 8 anos.
O lucro antes de juros (EBIT) ajustado no primeiro trimestre de 2024 foi de R$ 33,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 163,9 milhões do mesmo período de 2023.
A margem EBIT ajustada foi de 0,8% no 1T24, um aumento significativo de 5,2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano anterior.
Em relação aos investimentos, a Embraer investiu um total de R$ 437,4 milhões no 1T24, impulsionada pelo crescimento em serviços de treinamento, manutenção e Aviação Executiva.
A dívida líquida da companhia reduziu para R$ 5,237 bilhões em março de 2024, ante R$ 7,276 bilhões no mesmo período de 2023, refletindo uma melhora na alavancagem financeira, que ficou em 1,8 vez em março de 2024.
📊 A administração da Embraer reiterou as estimativas para o ano de 2024, com previsão de entregas de aeronaves da Aviação Comercial entre 72 e 80 e entregas de aeronaves da Aviação Executiva entre 125 e 135.
A empresa também prevê uma receita total entre US$ 6,0 e US$ 6,4 bilhões, margem EBIT ajustada entre 6,5% e 7,5%, e um fluxo de caixa livre ajustado de US$ 220 milhões ou maior para o ano.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.