Embraer (EMBR3): Eve prevê produção do 1º ‘carro voador’ ainda este ano
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer (EMBR3), acaba de garantir um investimento de US$ 50 milhões do Citibank. O valor será usado para fortalecer a empresa e acelerar o desenvolvimento de seus aviões elétricos.
💰 Com essa nova injeção de capital, a projeção de liquidez da Eve para o segundo trimestre de 2024 atinge cerca de US$ 480 milhões. Esse montante considera o aporte de US$ 95,6 milhões anunciado em julho de 2024, proveniente de um grupo diversificado de empresas globais e investidores financeiros.
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Em outra frente, a Eve também celebrou um novo acordo de linha de crédito no valor de R$ 500 milhões com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que serão destinados ao desenvolvimento do complexo de produção da aeronave da empresa, localizado em Taubaté, São Paulo.
“A Eve segue consolidando a confiança de novos investidores, reflexo da consistência do nosso plano estratégico e do interesse significativo dos clientes em nossa aeronave, serviços e soluções operacionais, bem como no Vector, nosso software para gestão de tráfego aéreo urbano”, afirmou Eduardo Couto, CFO da Eve.
O avião elétrico da Eve possui um design inteligente que permite decolar e pousar verticalmente, como um helicóptero, e voar horizontalmente como um avião. Essa combinação oferece mais eficiência e menos ruído, segundo a empresa. Além disso, o avião tem dois motores elétricos para garantir segurança e um bom desempenho.
✈️ A companhia já apresentou seu primeiro protótipo em escala real durante o Farnborough Air Show, no Reino Unido. Atualmente, a aeronave está em fase de testes intensivos para garantir sua segurança e desempenho.
Paralelamente, a Eve continua investindo no desenvolvimento de seu portfólio de serviços e soluções operacionais, com destaque para o software Vector, projetado para otimizar e expandir as operações de Mobilidade Aérea Avançada em escala global.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.