Embraer (EMBR3) dobra entregas em 2025 e soma 61 aeronaves; veja resultado

Fabricante brasileira teve desempenho 103% superior ao apurado no primeiro trimestre do ano.

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Publicado em 02/07/2025 às 18:41h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 02/07/2025 às 18:41h Atualizado 8 horas atrás por Lucas Simões
Aviação executiva da Embraer lidera a melhora de desempenho (Imagem: Divulgação)

Se não bastasse uma valorização de quase +120% das ações nos últimos 12 meses, os resultados operacionais mostram que a Embraer (EMBR3) entregou 61 aeronaves no segundo trimestre do ano (2T25), mais que dobrando a produção apurada no primeiro trimestre de 2025.

Mesmo em relação ao mesmo período do ano passado, a fabricante brasileira teve resultado 30% superior, já que na época havia totalizado 47 aeronaves entregues.

A divisão de negócios que mais influenciou a melhora operacional foi a Aviação Executiva, com saldo de 38 aeronaves entregues no 2T25, superando em 41% o resultado no mesmo período de 2024, além de incremento de 65% ante os três primeiros meses de 2025.

Já a Aviação Comercial manteve o mesmo volume de aeronaves entregues há um ano, totalizando 19 unidades, mas quando comparado ao primeiro trimestre de 2025, houve expansão de 171% nos números.

Também foram entregues quatro aeronaves militares, modelo A-29 Super Tucano, no segmento de Defesa & Segurança, que completam o total de 61 aviões no trimestre.

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Embraer em números

Em 2025, o total estimado de entregas é de 77 a 85 aeronaves na Aviação Comercial (ponto médio 10% acima no comparativo anual), e de 145 a 155 aeronaves na Aviação Executiva (ponto médio 15% acima ano sobre ano).

Como uma das poucas representantes no Brasil que exportam produtos de altíssimo valor agregado, a Embraer é especializada na produção de aviões comerciais, executivos, militares e agrícolas, além da fabricação de peças aeroespaciais e da oferta de serviços de suporte técnico no setor aéreo.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em EMBR3 há cinco anos, hoje você teria R$ 9.829,60, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.445,90 nas mesmas condições.