Embraer (EMBR3): Eve prevê produção do 1º ‘carro voador’ ainda este ano
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A Embraer (EMBR3) registrou um novo recorde em sua carteira de pedidos, alcançando a marca de US$ 21,10 bilhões no segundo trimestre de 2024. Esse valor representa um crescimento superior a 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior e configura o maior patamar dos últimos sete anos.
No último trimestre, as receitas da Embraer apresentaram um crescimento expressivo de 76%, alcançando a marca de R$ 7,8 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado, sobretudo, pelo forte crescimento de 190% na receita da aviação comercial, que se destacou como o principal segmento da empresa.
Entre abril e junho, a Embraer obteve um Ebitda ajustado de R$ 725,5 milhões, o que corresponde a uma margem de 9,2% sobre a receita líquida do segundo trimestre de 2024. A aviação executiva mostra um crescimento mais acentuado, com estimativas de entrega entre 125 e 135 novas aeronaves, enquanto a aviação comercial deve receber entre 72 e 80 novas aeronaves.
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A empresa aérea projeta uma receita total entre US$ 6 bilhões e US$ 6,4 bilhões, com margem Ebitda ajustada entre 6,5% e 7,5%. Estima-se um fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos US$ 220 milhões.
Já o lucro líquido chegou a R$ 520,8 milhões, sendo um avanço em relação ao prejuízo de R$ 96,2 milhões do mesmo período de 2023. O lucro por ação também apresentou forte crescimento, atingindo R$ 0,7090, comparado a um prejuízo de R$ 0,1310 no ano anterior.
Excluindo itens não recorrentes, a Embraer obteve lucro líquido ajustado de R$ 415,7 milhões no trimestre, representando um crescimento de 50,6% na comparação anual. Essa cifra foi impactada positivamente pela marcação a valor de mercado das warrants da Eve.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.