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🚨 A primeira semana de junho promete movimentar os mercados com uma agenda econômica repleta de indicadores relevantes.
Embora nem todos sejam catalisadores imediatos de volatilidade, alguns dados e eventos poderão ditar o ritmo dos mercados globais, especialmente com o olhar atento do investidor às decisões de política monetária e ao mercado de trabalho norte-americano.
A semana começa com a divulgação do tradicional Relatório Focus, publicação semanal do Banco Central brasileiro com projeções de mercado para PIB, inflação, taxa Selic e câmbio.
O Focus é sempre acompanhado de perto, principalmente em momentos de volatilidade e incertezas fiscais, como os que o Brasil atravessa.
No campo internacional, o dia será de atualização dos Índices de Gerentes de Compras (PMI) da Indústria, com destaque para os números:
Esses indicadores antecipam tendências econômicas e são vistos como termômetros da atividade industrial global.
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Na terça-feira, o IBGE divulga a Produção Industrial brasileira de abril, dado importante para medir o fôlego do setor em meio a juros ainda elevados e incertezas fiscais.
Já na Europa, saem os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro, métrica-chave para a política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
Um dado de inflação mais comportado tende a reforçar a expectativa de corte de juros pela autoridade monetária europeia.
Nos Estados Unidos, o mercado estará de olho no relatório JOLTs de vagas de emprego abertas — importante para avaliar a saúde do mercado de trabalho, num momento em que o Fed monitora de perto as condições do emprego e da inflação para suas decisões de juros.
📆 A quarta-feira será marcada pela divulgação dos PMIs Compostos e de Serviços, que trarão um panorama mais abrangente da atividade econômica:
Outro evento importante será o Livro Bege do Federal Reserve, relatório que compila informações sobre a atividade econômica em cada um dos 12 distritos do banco central dos EUA. O Livro Bege serve como subsídio para as próximas reuniões de política monetária e poderá oferecer pistas sobre o tom dos próximos movimentos do Fed.
O dia também reserva a divulgação do ADP Employment Report, considerado uma prévia do Payroll e que mede a geração de vagas no setor privado norte-americano.
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A quinta-feira será marcada pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre a taxa de juros. A expectativa do mercado é de um corte de 0,25 ponto percentual, reduzindo a taxa dos atuais 2,25% para 2% ao ano.
O movimento, se confirmado, pode abrir caminho para uma flexibilização monetária mais ampla na Europa, num cenário de crescimento econômico fraco e inflação mais controlada.
Os investidores estarão atentos ao comunicado pós-decisão e à entrevista coletiva da presidente do BCE, Christine Lagarde, em busca de sinais sobre os próximos passos da política monetária europeia.
📊 O grande destaque da semana será divulgado na sexta-feira: o Payroll, relatório de emprego dos Estados Unidos. O dado é essencial para o Federal Reserve, pois mede a criação de vagas e a taxa de desemprego no país.
O mercado acompanhará também o crescimento dos salários, que tem influência direta na inflação.
O Payroll de maio será observado com lupa, já que dados mais fortes podem adiar cortes de juros pelo Fed, enquanto números mais fracos poderiam alimentar apostas em afrouxamento monetário mais cedo.
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