CVC Brasil (CVCB3): Gestora adquire fatia de 5% e ações decolam 22%

Fundos tocados pela WNT Gestores de Recursos detêm 26,3 milhões de ações

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Publicado em 21/08/2024 às 12:57h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 21/08/2024 às 12:57h Atualizado 2 meses atrás por Lucas Simões
Mercado se anaima com os papéis da operadora de turismo. (Fonte: Shutterstock)

🚀O mercado se empolgou bastante com as ações da CVC Brasil (CVCB3), que chegaram a disparar 22% nesta quarta-feira (21), logo após a operadora de turismo revelar que fundos de investimentos passaram a deter 5% do capital da companhia.

Por volta do meio-dia e meia (horário de Brasília), os papéis da CVC Brasil eram negociados a R$ 2,49 cada, bem acima do seu valor de fechamento anterior de R$ 2,04 por ação.

Conforme comunicado divulgado nesta manhã pela empresa, a gestora de recursos WNT, por meio de seus fundos de investimentos, passou a deter em nome de seus clientes cerca de 26.333.100 ações da CVC Brasil, exatamente 5,01% do capital social da empresa.

Para a gestora paulistana, sediada na Faria Lima, essa participação adquirida não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da CVC Brasil.

Além disso, os fundos de investimentos não realizaram acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto, ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da empresa, exceto pelo manual de exercício de direito de voto da WNT.

➡️Leia mais: Ibovespa e mais 10 índices da B3 batem máximas; saiba qual sobe mais

Histórico

⚠️Embora as ações da CVC Brasil experimentam intensa valorização no curtíssimo prazo, dados consultados no Investidor10 revelam que a empresa acumula prejuízo de −17,68% nos últimos 12 meses, já considerando a inflação no cálculo.

Nesta semana, cerca de 11 índices de ações bateram suas máximas históricas, incluindo o Ibovespa. Entretanto, alguns setores da economia continuam bastante atrasados na retomada.

São cinco índices que seguem distantes de seus melhores desempenhos, com quedas superiores a 20%, segundo levantamento elaborado por Einar Riveiro, sócio da consultoria Elos Ayta.

O ICON (Índice de Consumo), por exemplo, está 47,13% abaixo do seu recorde registrado em 23 de janeiro de 2020, o que reflete os desafios enfrentados pelo setor de consumo nos últimos anos, aponta o consultador de dados financeiros.