Telefônica Brasil (VIVT3) aprova cancelamento de 34,7 mi de ações
Com isso, o capital social passa a ser composto por 3,226 bilhões de ações ordinárias.
A Telefônica Brasil, que opera sobre a marca Vivo (VIVT3), teve lucro líquido de R$ 1,34 bilhão no segundo trimestre do ano (2T25), avanço de 10% na comparação com igual período em 2024, conforme relatório de resultados publicado nesta segunda-feira (28).
Vale acompanhar de perto a lucratividade da empresa de telefonia, já que a administração reforçou o seu compromisso em distribuir em dividendos, entre 2024 e 2026, no mínimo, 100% do lucro líquido de cada exercício. No ano passado, o payout totalizou 105,3%.
A remuneração distribuída aos acionistas soma, até o final de julho de 2025, R$ 5,23 bilhões, sendo R$ 2,25 bilhões referentes a juros sobre capital próprio (JCP) declarados no exercício social de 2024, R$ 2 bilhões referentes à redução de capital e R$ 983 milhões referentes à recompra de ações. Nesse mês, a VIVT3 deliberou R$ 330 milhões adicionais em JCP, somando R$ 1,65 bilhão em proventos pagos aos investidores até julho de 2025.
Um dos destaques no balanço da Telefônica Brasil foi a menor taxa de cancelamentos de clientes (churn) da história da empresa, encerrando o 2T25 em 1,46%, em seus negócios de internet fibra ótica, que também já alcança a marca de 30,1 milhões de casas passadas, alta de 10,2% na base anual. São 7,4 milhões de domicílios conectados por todo o Brasil.
Já o ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 5,93 bilhões no 2T25, incremento de 8,8% ante o mesmo período de 2024, somando margem de 40,5%.
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A receita operacional líquida da Telefônica Brasil somou R$ 14,64 bilhões no trimestre passado, ganho de 7,1% na comparação anual, com resultados puxados pelas receitas de serviços móveis, que marcou 102,5 milhões de acessos no 2T25, com cobertura 5G expandida para 596 municípios.
Os investimentos da companhia foram de R$ 2,43 bilhões no 2T25, alta de 4,2% na base anual, ao passo que o fluxo de caixa operacional angariou R$ 3,49 bilhões no período, com margem de 23,9%.
Todavia, a dívida bruta da Telefônica Brasil saltou 10% no 2T25, alcançando a faixa de 5,76 bilhões ao final de junho de 2025, reflexo principalmente da incorporação de companhias recentemente adquiridas, bem como da adesão aos programas de anistia fiscal no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, além de obrigações com outros credores.
A Vivo apresentou caixa líquido de R$ 3,9 bilhões ao final do trimestre passado. Se incluído o efeito dos arrendamentos, a dívida líquida atingiu R$ 10,65 bilhões no fechamento do 2T25.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em VIVT3 há 10 anos, hoje você teria R$ 3.251,30, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.663,10 nas mesmas condições.
Com isso, o capital social passa a ser composto por 3,226 bilhões de ações ordinárias.
Provento foi aprovado com base nos resultados do 2T25, no valor bruto de R$ 0,10 por ação.