Cogna (COGN3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 118 milhões no 2T25
No trimestre, a dívida líquida foi reduzida para R$ 2,8 bilhões, uma queda de R$ 526 milhões.
Nesta sexta-feira (9), a Cogna (COGN3) anunciou a aquisição de um novo centro educacional. Trata-se da Faculdade de Medicina de Dourados, localizada no interior do Mato Grosso do Sul.
A companhia informou que o acordo foi fechado no valor de R$ 54,4 milhões. O comunicado da empresa destaca que o valor será pago em oito parcelas.
Uma entrada de 70% do valor total já foi paga pela companhia de educação na assinatura do contrato. As outras partes serão repassadas ao longo dos próximos anos, sempre com correção pela inflação oficial do período.
Com isso, sua vertical de negócios voltado para os cursos de Medicina sobe para 653 vagas. Neste formato, cada vaga teria custado R$ 906 mil, um valor atrativo para empresas deste setor.
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“Estamos avançando de forma estratégica na ampliação da nossa presença no ensino médico, num ritmo que reflete nossa visão de futuro. Mais do que crescer, nosso compromisso é entregar excelência educacional, preparando profissionais que farão a diferença na vida das pessoas”, destaca o CEO da Cogna, Roberto Valerio.
Nesta sexta, a companhia fechou o pregão com alta superior a 3% na bolsa de valores. Cada ação operava acima dos R$ 3, conforme dados da B3.
O valor representa uma alta de 185% em relação ao preço que operava no início do ano. Ao longo da semana, o avanço dos papéis chegou a quase 10%, ainda segundo informações da bolsa.
A Cogna é uma das maiores empresas do segmento de educação, com um valor de mercado de R$ 5,7 bilhões. A companhia é controladora de marcas como Kroton, Unipar e Anhanguera.
A Cogna divulgou nesta semana seu balanço financeiro do segundo trimestre. A empresa destacou que conseguiu reverter o prejuízo de um ano antes para um lucro de R$ 118 milhões no período.
Além disso, houve o crescimento de 15% na receita bruta anual, para mais de R$ 1,6 bilhão. O Ebitda (lucro antes de impostos e amortizações) avançou em R$ 551 milhões, número que representa um salto de 14,5% também na comparação com 2T24.
No trimestre, a dívida líquida foi reduzida para R$ 2,8 bilhões, uma queda de R$ 526 milhões.
A margem Ebitda ficou em 33,6%, um aumento de 2,6 pontos percentuais.