Prejuízo da CBA (CBAV3) cresce mais de 7 vezes no 4t23 e atinge R$ 586 milhões
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.
💸 A Companhia Brasileira de Alumínio CBA (CBAV3) informa ao mercado nesta quinta-feira (21) que firmou contrato para a venda integral de sua participação na Alumina do Norte S.A. (Alunorte) para uma subsidiária da Glencore.
O contrato prevê a venda da participação minoritária integral da CBA de 3,03% na Alunorte pelo valor total de R$ 236,8 milhões, a serem pagos à vista na conclusão da operação.
Com a aprovação do conselho de administração da CBA, o negócio só depende do aceite dos acionistas da Alunorte em assembleia extraordinária.
➡️ Leia mais: Gerdau (GGBR4) assume controle total da Gerdau Summit por US$ 32,6 mi
A Alunorte é uma das maiores refinarias de alumina do mundo, com capacidade de produção de seis milhões de toneladas por ano, localizada em Barcarena, no estado do Pará. Fundada em 1995, a empresa é controlada pela Norsk Hydro.
Já a CBA explica que a venda de sua participação na Alunorte beneficia seus acionistas por estar em linha com sua estratégia de focar no seu carro-chefe, o negócio de alumínio, já que a companhia já é autossuficiente em alumina.
📊 Ou seja, a integração de seus negócios de alumínio e alumina na cadeia de produção é uma das principais vantagens competitivas que os acionistas de CBAV3 têm em mãos.
Com a conclusão da operação, a CBA deixará de ter direito ao percentual de produção de alumina correspondente à sua participação acionária na Alunorte e, assim, deixará de comercializar essa alumina excedente referente ao offtake.
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva