Casas Bahia (BHIA3) ganha novo controlador: Veja o que muda
A gestora Mapa Capital assumiu o controle da empresa, após conversão de debêntures em ações.
🤑 O Grupo Casas Bahia (BHIA3) apurou prejuízo líquido de R$ 555 milhões no 2T25 (segundo trimestre de 2025), revertendo o lucro de R$ 37 milhões obtido um ano antes. O resultado foi influenciado, principalmente, por uma despesa financeira líquida de R$ 1,1 bilhão, segundo a companhia.
Na outra ponta, o Ebitda ajustado avançou 26,5% frente a 2024, atingindo R$ 572 milhões, e a margem ajustada cresceu 1,3 ponto percentual, para 8,3%. Já a receita líquida totalizou R$ 6,87 bilhões, alta de 6% na comparação anual, impulsionada pelo aumento de 8,7% nas vendas online e de 4,8% nas lojas físicas.
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💰 O GMV total chegou a R$ 10,45 bilhões, expansão de 7,6%, com destaque para o marketplace (3P), que cresceu 16,2% em categorias como telefonia, eletrodomésticos e móveis. No segmento físico, o GMV atingiu R$ 6,3 bilhões, alta de 5,8%, mesmo com o encerramento de 30 lojas em 12 meses, 22 delas no 2T25. No critério mesmas lojas, a elevação foi de 6,7%.
Com inadimplência controlada, o crediário aumentou sua fatia nas vendas da Casas Bahia. A carteira atingiu R$ 6,2 bilhões no trimestre, avanço de 11,3% ante um ano antes, mantendo o índice de inadimplência acima de 90 dias em 8,4% e a perda líquida em 4%.
A gestora Mapa Capital assumiu o controle da empresa, após conversão de debêntures em ações.
O movimento do JPMorgan ocorre após um primeiro semestre marcado por forte oscilação nas ações da Casas Bahia.