O Conselho de Administração da
Casas Bahia (BHIA3) aprovou a oferta pública de debêntures da 11ª emissão, no âmbito do Plano de Transformação da Estrutura de Capital, estruturada em até quatro séries. As séries 1 e 4 serão debêntures com garantia real e não conversíveis em ações, enquanto as séries 2 e 3 serão quirografárias e conversíveis em ações ordinárias.
💰 O montante total da operação poderá atingir R$ 3,950 bilhões. O volume máximo da primeira série foi fixado em R$ 437,472 milhões, e o da quarta série, em R$ 145,824 milhões. Segundo a companhia, os recursos poderão ser utilizados para o reperfilamento do passivo da décima emissão e para o fortalecimento do caixa.
As debêntures das séries 2 e 3 terão conversão em ações ordinárias na proporção de uma ação por título, com base no preço de emissão de R$ 3,71, correspondente ao VWAP dos 90 pregões anteriores. Por conta dessa característica, os acionistas atuais terão direito de prioridade na subscrição dessas séries.
As debêntures da segunda série serão obrigatoriamente convertidas no vencimento, em até 30 meses contados da data de emissão, ou no vencimento antecipado, com possibilidade de conversões trimestrais a pedido dos titulares. Já as debêntures da terceira série poderão ser convertidas de forma facultativa, conforme decisão de cada investidor.
💲 Vale lembrar que a empresa teve prejuízo líquido de R$ 496 milhões no terceiro trimestre, desempenho afetado pelo aumento das despesas financeiras. A perda foi 34,4% maior que o prejuízo de R$ 369 milhões registrado no mesmo intervalo do ano anterior. Em termos operacionais, o Ebitda ajustado totalizou R$ 587 milhões, crescimento de 19,6%.
