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Aplicar em renda variável aqui no Brasil, ao se tornar sócio de empresas listadas na B3, pode render grandes alegrias ou dar baita dor de cabeça aos investidores. Enquanto o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, acumula ganhos de quase +15% em 2025, existem ações com alta liquidez que se valorizaram mais de +100% no mesmo período.
É o que aponta o levantamento elaborado por Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, revelando que seis ações brasileiras com volume médio diário superior a R$ 1 milhão por dia saltaram acima de +100% no acumulado do ano até o último dia 21 de agosto.
Para o especialista, apesar do forte desempenho dessas companhias de capital aberto ao longo do ano, o histórico recente revela trajetórias distintas.
"Cogna (COGN3) e a Helbor (HBOR3) ilustram bem essa recuperação parcial. Após perdas acentuadas em 2024, de −68,77% e −59,56%, respectivamente, ambas avançaram fortemente em 2025, com altas de 156,3% e 115,66%", destaca o CEO da Elos Ayta.
Todavia, essa forte valorização no curto prazo em ambos os casos não se repete quando a rentabilidade é considerada desde o dia 31 de dezembro de 2023, visto que os papéis seguem no negativo: COGN3 perde −19,95% e HBOR3 cai −12,79%.
Na outra ponta, empresas que já vinham de bom desempenho em 2024 continuam a acumular ganhos robustos. Por exemplo, a Aura 360 (AURA33), do setor de minerais metálicos, saltou +126,95% em 2024 e manteve o ritmo em 2025, com valorização de +106,82%, acumulando expressivos 369,39% no período.
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O levantamento aponta que setores como minerais metálicos, incorporação e consumo conseguiram se destacar positivamente em 2025. Mesmo uma varejista, cujo setor é prejudicado pela taxa Selic rodando a 15% ao ano, conseguiu ficar entre as campeãs da B3 em 2025.
A subiu +2,81% em 2024 e disparou +104,34% em 2025, acumulando 110,08% desde dezembro de 2023.
A lista é completada por Moura Dubeux (MDNE3) e Serena (SRNA3), com altas de +125,41% e +119,45% em 2025, respectivamente. Ambas ainda conseguem mostrar desempenho positivo no acumulado dos últimos dois anos.
Empresa desembolsou pouco mais de R$ 900 mil por vaga de Medicina
No trimestre, a dívida líquida foi reduzida para R$ 2,8 bilhões, uma queda de R$ 526 milhões.