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🚨 A economia brasileira continua a mostrar sinais de resiliência e crescimento. Segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (23), a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 subiu de 3,42% para 3,49%, reforçando o otimismo em torno do desempenho econômico do país.
No terceiro trimestre de 2024, o PIB avançou 0,9% em relação ao segundo trimestre, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse crescimento acumulado, de janeiro a setembro, já atinge 3,3%. Para efeito de comparação, em 2023, o PIB brasileiro cresceu 3,2%, consolidando uma trajetória de expansão sólida.
O Banco Central também revisou sua projeção para o crescimento do PIB em 2024, elevando-a para 3,5%, impulsionado pelos resultados acima das expectativas do terceiro trimestre.
Já para os próximos anos, a previsão do mercado para 2025 subiu ligeiramente para 2,02%, enquanto para 2026 e 2027, espera-se crescimento de 1,9% e 2%, respectivamente.
Outro ponto de atenção é a previsão para o dólar. O mercado projeta a cotação da moeda norte-americana em R$ 6 no final de 2024, com ligeira redução para R$ 5,90 ao término de 2025.
Em relação à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2024 em 4,91%, acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com tolerância de até 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para 2025, a projeção da inflação também foi ajustada para cima, chegando a 4,84%, enquanto para 2026 e 2027 as expectativas são de 4% e 3,8%, respectivamente.
A inflação de novembro registrou alta de 0,39%, puxada principalmente pelos preços de alimentos.
No acumulado de 12 meses, a taxa alcança 4,87%, demonstrando o desafio contínuo de manter a inflação dentro da meta.
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O Banco Central manteve a taxa Selic em 12,25% ao ano após a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2024.
No entanto, o cenário global e as pressões inflacionárias levaram o BC a sinalizar novos aumentos nas próximas reuniões, previstos para janeiro e março de 2025.
A trajetória da Selic reflete uma política monetária de contração para conter a inflação e estabilizar a economia.
Após cortes consecutivos que levaram a taxa a 10,5% ao ano no início de 2024, o Copom iniciou um ciclo de elevação em setembro.
Para 2025, espera-se que a taxa suba para 14,75% ao ano, enquanto projeções para 2026 e 2027 indicam reduções para 11,75% e 10%, respectivamente.
O aumento da Selic busca conter a demanda e controlar a inflação, mas pode trazer desafios para o crescimento econômico ao encarecer o crédito e inibir investimentos.
📊 Por outro lado, a redução da taxa básica estimula o consumo e a produção, mas exige cuidado para evitar pressões inflacionárias.
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