Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
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🚨 O Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (13), trouxe novas estimativas para os principais indicadores econômicos brasileiros, com destaque para os ajustes nas projeções de inflação, câmbio e resultado primário.
O cenário indica desafios e incertezas para o equilíbrio macroeconômico nos próximos anos.
As expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 subiram ligeiramente de 4,99% para 5,00%, enquanto a projeção para 2026 foi elevada de 4,03% para 4,05%.
No longo prazo, as estimativas também mostram revisões: para 2028, houve um ajuste de 3,50% para 3,56%, reforçando a percepção de que a convergência inflacionária será mais gradual do que o esperado anteriormente.
O comportamento dos preços administrados no IPCA reflete esse movimento, com aumento da projeção para 2025 de 4,42% para 4,48%.
Já as projeções para o IGP-M em 2026 subiram marginalmente de 4,22% para 4,23%, enquanto para 2027 houve uma redução, passando de 3,97% para 3,80%.
Embora a mediana para a taxa básica de juros tenha permanecido estável em 15% para 2025, as projeções para os anos seguintes sugerem um cenário de queda gradual.
Para 2026, a Selic foi mantida em 12%, mas a estimativa para 2027 subiu de 10% para 10,25%, refletindo preocupações com a inflação e o cenário fiscal.
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As previsões para o dólar mostraram elevação, com a moeda norte-americana projetada para alcançar R$ 6,00 em 2025 e 2026.
Para 2027 e 2028, as estimativas subiram para R$ 5,82 e R$ 5,88, respectivamente, indicando um viés de desvalorização do real.
As projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceram estáveis para os próximos anos, com uma mediana de 2,02% para 2025 e 1,80% para 2026.
No longo prazo, a estimativa segue em 2% para 2028, refletindo um cenário de crescimento moderado e consistente com os desafios estruturais da economia brasileira.
O resultado primário estimado para 2025 permanece em -0,60% do PIB, enquanto para 2026 a projeção segue em -0,50%.
A trajetória deficitária persiste até 2028, quando o saldo esperado é de -0,06% do PIB.
Por outro lado, as projeções para a dívida líquida do setor público mostram deterioração em 2026, com a estimativa subindo de 70,80% para 71,19% do PIB.
Para 2028, a dívida é esperada em 76,43% do PIB, um indicador de que os desafios fiscais permanecem no radar.
📊 A balança comercial brasileira, que é um ponto de sustentação para o equilíbrio externo, também apresentou revisões para baixo.
O saldo estimado para 2025 caiu de US$ 74,20 bilhões para US$ 73,95 bilhões. Cenários semelhantes foram registrados para 2026 e 2027, com as projeções ajustadas para US$ 77 bilhões e US$ 77,40 bilhões, respectivamente.
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