BBSE3 e BBAS3 saltam quase 3% e ajudam na recuperação do IBOV

Após derreter -4,31% na última sexta-feira, o Ibovespa sobe com apoio do setor financeiro.

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Publicado em 08/12/2025 às 19:02h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 08/12/2025 às 19:02h Atualizado 8 horas atrás por Lucas Simões
No destaque individual, IRBR3 decolou +10,20% com possível volta de dividendos (Imagem: Shutterstock)
No destaque individual, IRBR3 decolou +10,20% com possível volta de dividendos (Imagem: Shutterstock)
O Ibovespa nesta segunda-feira (8) fechou aos 158.187,43 pontos, avanço de +0,52%, recuperando uma pequena parte do pós-tombo dos 165 mil pontos na última sexta-feira, diante da aposta de Bolsonaro para 2026. E quem foi fundamental para o respiro da bolsa de valores brasileira é o setor financeiro.
Dois nomes intrinsicamente relacionados, BB Seguridade (BBSE3) e Banco do Brasil (BBSA3), despontaram +2,67% e +2,08%, respectivamente, à medida que investidores voltaram a olhar para as estatais, talvez já pensando no kit eleitoral.
Só que o grande destaque ainda no ramo das seguradoras veio da companhia privada IRB Brasil RE (IRBR3), decolando +10,20%, dado que analistas já sentem cheiro de dividendos voltando a pingar. A companhia andou um bom tempo largada na B3, após reestruturação, e ficou conhecida por ser uma pimentinha na carteira do megainvestidor Luiz Barsi
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,42, recuo de -0,22%, já que a ampla maioria do mercado aposta em corte de juros nos Estados Unidos, enquanto a taxa Selic deverá seguir em 15% ao ano, o que deixa o diferencial de juros favorável ao real mais valorizado.

Wall Street

Nesta semana, finalmente os investidores globais saberão se o Federal Reserve cortará ou não a taxa básica de juros dos Estados Unidos em sua reunião em dezembro de 2025. Enquanto a quarta-feira não chega, o clima é de cautela geral.
Isso explica o porquê de os três principais índices acionários em Wall Street terem fechado no vermelho nesta segunda-feira, apesar de algumas empresas de tecnologia terem entregue fortes valorizações aos seus acionistas, caso da Confluent, que disparou quase +30%, após a IBM (IBM) dizer que irá comprar a desenvolvedora de software por US$ 11 bilhões. 

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