BB Seguridade (BBSE3) pagará dividendos de R$ 1,94 por ação; veja data-com
Braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3) distribuirá proventos isentos de imposto de renda.
A BB Seguridade Participações (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 2,24 bilhões no segundo trimestre do ano (2T25), salto de +19,7% em relação ao igual intervalo em 2024, conforme relatório de resultados publicado nesta segunda-feira (4). No semestre, a empresa lucrou R$ 4,2 bilhões, alta de 14% na comparação anual.
O braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3) viu a sua taxa de sinistralidade fechar o 2T25 em 21,5%, com sinistros retidos de R$ 790 milhões. Logo, o indicador retraiu 5,7 pontos percentuais em um ano, quando estava em 27,2% e saldo retido de R$ 913 milhões.
No caso, o relatório de resultados reforça que o segundo trimestre de 2024 foi negativamente impactado pelos avisos decorrentes das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, com impacto total bruto de resseguro no montante de R$ 225,4 milhões, o que explica em grande parte as retrações nos seguintes índices:
"Mesmo diante de um cenário desafiador, com ajustes regulatórios e volatilidade nos mercados, conseguimos ampliar nossa rentabilidade, com nosso ROA atingindo aproximadamente 90%", destacou André Haui, CEO da BB Seguridade no relatório de resultados.
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Todavia, a BB Seguridade precisou revisar o seu guidance (projeções financeiras) para 2025 diante dos prêmios de seguros emitidos e e reservas de previdência PGBL e VGBL ficarem abaixo do esperado, principalmente devido ao seguro agrícola e cobrança de IOF sobre contribuições para planos VGBL.
A Brasilseg emitiu um total de R$ 3,7 bilhões no 2T25, queda de −0,5% na comparação anual e de −7,6% ante os três primeiros meses de 2025. Enquanto isso, o guidance anterior da BB Seguridade projetava crescimento de 2% a 7% neste indicador em 2025. Até o momento, os prêmios de seguros afundam −3,4%.
Mergulhando nos negócios que compõem a BBSE3, só a Brasilseg teve crescimento de 25,4% no lucro trimestral, com queda da sinistralidade e salto de 44,8% no resultado financeiro, justamente pela queda na sinistralidade mencionada.
Já a BrasilPrev, que representa os produtos de previdência, teve incremento na lucratividade de 19,8% no 2T25, puxada pela queda do custo do passivo. Os produtos de capitalização da empresa tiveram ganhos de 4,7% no período, dada maior receita com cota de carregamento.
A BB Corretora teve alta de 11,2% no lucro líquido do trimestre, sustentada pelo crescimento de 5,6% nas receitas de corretagem e expansão de 54,3% no resultado financeiro.
Em números consolidados, a BB Seguridade somou R$ 463,6 milhões em resultado financeiro, líquido de impostos, montante 68,8% superior ao reportado no mesmo período do ano passado.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em BBSE3 há 10 anos, hoje você teria R$ 2.278,60, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.654,90 nas mesmas condições.
Braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3) distribuirá proventos isentos de imposto de renda.
O CEO do BB Américas Bank, Delano Andrade, foi indicado para o comando da BBSE3.