O BB Americas, filial do Banco do Brasil (BBAS3) nos Estados Unidos, emitiu uma nota nesta sexta-feira (22) desmentindo informações falsas que circulam pelas redes sociais. Postagens em grupo diziam que a instituição financeira poderia enfrentar baixa liquidez por causa de saques generalizados.
Na nota divulgada, o banco reforçou sua liquidez e disse que as postagens são falsas. A instituição também disse que vai acionar os meios cabíveis para punir os autores.
“É falsa a alegação divulgada nas redes sociais, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes. Declarações enganosas ou inverídicas que tenham como objetivo prejudicar a imagem do BB Americas não serão toleradas. O banco tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação, seus clientes e seus colaboradores”, diz o banco.
As mensagens em questão surgem no contexto de uma briga do governo dos Estados Unidos com o STF (Supremo Tribunal Federal) em ocasião da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O governo norte-americano sancionou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, por meio da Lei Magnitsky, que impede a manutenção de bens estrangeiros nos EUA.
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Na véspera, o Banco do Brasil informou o ministro sobre o bloqueio do seu cartão emitido por uma empresa dos EUA. O banco publicou ofereceu, porém, uma versão da bandeira Elo, que é uma empresa nacional.
Em um vídeo publicado por páginas no X (antigo Twitter), um influenciador diz que recebeu “a informação de que as agências do BB Americas na Flórida enfrentavam filas de clientes que estariam indo retirar seus saldos para levar a outros bancos”. Sem apresentar provas, ele diz que o STF começou a quebrar o sistema financeiro brasileiro.
“O banco atua sob o arcabouço regulatório norte-americano e todas as suas políticas, procedimentos e controles de conformidade estão alinhados à legislação dos EUA, com os mais altos padrões de governança e conformidade regulatória”, continua a empresa. “Há 13 anos, o BB Americas tem orgulho de servir à comunidade da Flórida e reforça o compromisso em oferecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para todos os seus públicos de relacionamento”, finaliza.
Informações são enviadas pela estatal a pedido do Coaf para compor Relatório de Inteligência Financeira.
Em 2025, os papéis acumulam uma queda de 17%, reflexo de resultados mais fracos e redução no pagamento de dividendos.
