Nesta quarta-feira (8), o Banco Pan (BPAN4) informou ao mercado que o BTG Pactual comprou mais de suas ações. A instituição financeira, que já é controladora, aumentou sua participação de 50,2% para 55,4%.
A compra envolveu apenas ações preferenciais, já que os papéis ordinários já estão todos nas mãos do BTG. No entanto, o movimento "não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia", conforme a nota.
A novidade acende ainda mais o alerta dos investidores para um eventual OPA (Oferta Pública de Aquisição) por parte do BTG. Já tem alguns meses que o mercado vem ventilando o interesse do banco de André Esteves em tirar o Pan da B3.
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"Não está decidido, não temos previsibilidade se vamos fazer ou não uma OPA do Pan, depende muito do preço. Estudamos essa possibilidade periodicamente há bastante tempo, mas em nenhum momento tomamos uma decisão de fazer ou não", comentou o vice-presidente financeiro do BTG, Renato Cohn, na última teleconferência de resultados.
Depois da divulgação da compra, as ações do Pan chegaram a crescer mais de 1% na bolsa de valores, mas logo voltaram a um patamar normal. Por volta das 12h, os papéis eram negociados por exatamente R$ 8.
Desde o começo do ano, porém, as ações da companhia se valorizam quase 30%, segundo dados da B3. Nos últimos seis meses, o avanço está positivo em 14%.
Rumores de que o BTG poderia fechar o capital do Pan impulsionaram ações na 3ª feira (3).
Pan registrou uma queda de 1,5% e alta de 2,0% na comparação anual
