Banco do Brasil (BBAS3) paga R$ 2,4 bi em JCP nesta 5ª, veja quem recebe

É o equivalente a um valor bruto de aproximadamente R$ 0,42 por ação.

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Publicado em 12/06/2025 às 06:14h - Atualizado 20 horas atrás Publicado em 12/06/2025 às 06:14h Atualizado 20 horas atrás por Marina Barbosa
Banco do Brasil pagará proventos do 1º e 2º trimestre (Imagem: Shutterstock)

O Banco do Brasil (BBAS3) paga cerca de R$ 2,4 bilhões em JCP (Juros sobre o Capital Próprio) nesta quinta-feira (12). Isto é, o equivalente a um valor bruto de aproximadamente R$ 0,42 por ação.

💰 O valor se refere aos dividendos complementares do primeiro trimestre e à remuneração antecipada deste segundo trimestre de 2025. Os proventos foram anunciados em 15 e 21 de maio, respectivamente. Veja os detalhes:

  • R$ 1,9 bilhão em JCP, a título de remuneração complementar do primeiro trimestre. Isto é, R$ 0,3342 por ação;
  • R$ 516,3 milhões em JCP, a título de remuneração antecipada do segundo trimestre. Isto é, R$ 0,0904 por ação. 

Nos dois casos, garantiram direito ao JCP os acionistas registrados no último dia 2 de junho. As ações do Banco do Brasil são negociadas na condição de ex-direitos desde 3 de junho.

Vale lembrar que o pagamento de JCP está sujeito à retenção de 15% de IR. Por isso, o valor líquido por ação será menor para os acionistas que não têm direito a isenção ou imunidade tributária.

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Payout vai diminuir em 2025?

O Banco do Brasil tem a meta de distribuir de 40% a 45% do lucro líquido de 2025 aos acionistas, sob a forma de dividendos e/ou JCP.

🔎 Diante das dificuldades enfrentadas pelo banco, no entanto, os analistas do Itaú BBA acreditam que esse guidance não deve ser cumprido.

O Itaú BBA acredita que o BB vai entregar um payout de 30% em 2025, o que implicaria um DY (Dividend Yield) de 6%. Isso porque, para a casa, a instituição ainda terá mais alguns trimestres difíceis pela frente. Veja aqui a análise do Itaú BBA.

O lucro do Banco do Brasil encolheu 20,7% no primeiro trimestre, para R$ 7,37 bilhões. O resultado foi impactado pelo aumento da inadimplência no setor agropecuário, além da alta da Selic e de mudanças regulatórias, já que uma nova resolução do Banco Central exigiu um aumento substancial das provisões para perdas esperadas.