A B3 (B3SA3) pretende ampliar o seu horário de funcionamento, para permitir que os investidores tenham mais tempo de operar na bolsa.
🪙O pregão estendido deve começar em outubro no mercado futuro de criptomoedas. Com isso, os futuros de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Solana (SOL) poderão ser negociados entre 8h e 20h na bolsa.
Se o teste der certo, esse novo horário de negociação deve ser estendido para outros ativos, como os futuros de índices, dólar e ouro, além do mercado de ações.
A ampliação dos horários de funcionamento da bolsa brasileira está estudo já há algum tempo, para atender a um pedido dos investidores. E foi confirmada nessa sexta-feira (25) pela B3, na Expert XP, evento da XP (XPBR31) que reuniu os principais nomes do mercado brasileiro em São Paulo.
O vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, Luis Masagão, explicou que atualmente muitos investidores não conseguem acompanhar o mercado, por causa do trabalho.
⏰ Atualmente, o mercado de ações brasileiro abre às 10h e fecha às 17h, com a pré-abertura às 9h45 e o after market entre 17h30 e 18h. Entre novembro e fevereiro, contudo, o pregão vai das 10h às 18h. Já o mercado futuro de Bitcoin opera das 9h às 18h30.
Em entrevista ao "Valor Econômico, o diretor de produtos listados da B3, Marcos Skystimas, acrescentou que o objetivo da B3 é oferecer ao cliente o que ele precisa para operar.
Por isso, a B3 pode alargar ainda mais o tempo de negociação das criptomoedas caso haja demanda para isso, segundo ele.
As moedas digitais já podem ser negociadas 24 horas por dia, 7 dias por semana fora do ambiente de bolsa. Contudo, a B3 acredita que a segurança regulatória tem atraído cada vez mais investidores cripto para a bolsa, o que poderia justificar uma nova ampliação do horário de negociação.
Segundo Skystimas, essa demanda crescente ainda deve levar a B3 a ampliar o portfólio de produtos cripto, por meio do lançamento de contratos futuros de outras criptomoedas, por exemplo.
Dados divulgados pela B3 apontam que, em 2025, as plataformas de negociação bateram recordes históricos.
Analistas projetam uma valorização de até 7% nos papéis, com os papéis alcançando a faixa de R$ 15,50.
