B3 (B3SA3) mantém lucro estável em R$ 1,13 bi no 1T25; receita avança

O resultado ficou levemente abaixo das projeções do mercado, que estimavam um lucro de R$ 1,16 bilhão.

Author
Publicado em 08/05/2025 às 20:18h - Atualizado 2 horas atrás Publicado em 08/05/2025 às 20:18h Atualizado 2 horas atrás por Matheus Silva
O lucro por ação (LPA) subiu 24,5%, atingindo R$ 0,21 (Imagem: Shutterstock)

🚨 A B3 (B3SA3), operadora da bolsa de valores de São Paulo, reportou um lucro líquido recorrente de R$ 1,13 bilhão no primeiro trimestre de 2025, número praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado ficou levemente abaixo das projeções do mercado, que estimavam um lucro de R$ 1,16 bilhão, segundo dados da LSEG.

Ainda assim, o desempenho veio sustentado por uma receita líquida de R$ 2,39 bilhões, alta de 7,5% na comparação anual.

O lucro por ação (LPA) subiu 24,5%, atingindo R$ 0,21 — impulsionado pelos programas de recompra de ações, que reduziram a base acionária e reforçaram a remuneração dos investidores.

Receita avança com crescimento das plataformas de negociação

Em termos brutos, a receita da companhia atingiu R$ 2,7 bilhões no trimestre, avanço de 7,7% sobre o 1T24.

O crescimento foi impulsionado pelas atividades de negociação e pós-negociação, além do desempenho sólido das unidades de infraestrutura para financiamento, custódia e balcão.

➡️ Leia mais: Suzano (SUZB3) lucra R$ 6,35 bi no 1T25 com ajuda do dólar; Ebitda decepciona

Apesar do cenário macroeconômico ainda desafiador, a B3 segue beneficiada por uma base ampla de produtos e serviços, que garantem resiliência em momentos de maior volatilidade nos mercados.

Recompra de ações e distribuição de dividendos continuam no radar

💲 A estabilidade do lucro não diminui a atratividade da B3 entre investidores de longo prazo. O programa de recompra de ações continua ativo, com impacto direto no ganho por ação e valorização patrimonial dos acionistas.

Além disso, a empresa mantém política de distribuição robusta de proventos, sustentada por alta geração de caixa e margens elevadas.

A expectativa é que a companhia continue figurando entre as boas pagadoras da B3 ao longo de 2025.