B3 (B3SA3): Volume financeiro diário sobe 2,4% em um ano, a R$ 25,10 bi em março
Um dos pontos relevantes é que o volume médio diário negociado em derivativos totalizou 9.169 contratos.
Nesta sexta-feira (24), a B3 (B3SA3) anunciou o resgate antecipado de debêntures que venceriam em 2026 e 2027.
As duas ofertas foram emitidas em 2021 e 2022 nos valores de R$ 1,44 bilhão e R$ 3 bilhões, respectivamente. Os valores serão pagos aos investidores no próximo dia 29 de maio, conforme divulgou em fato relevante.
Os recursos serão pagos por meio de uma nova oferta de R$ 4,5 bilhões finalizada pela companhia na quinta (23). As novas debentures serão emitidas com taxa equivalente a DI mais 0,62% ao ano, com vencimento agendado para 2029.
Neste caso, a B3 está trocando debentures que tinham remuneração de DI mais 1,39% por um ativo que custa praticamente a metade disso. Esta oitava operação foi coordenada por Bradesco BBI, Itaú BBA, Santander, Safra, UBS BB, BV, Citibank e Inter.
Os investidores reagiram bem ao comunicado da bolsa, com as ações da companhia variando 0,4% no dia. Durante a tarde, os papéis eram negociados a R$ 11,15.
Nos últimos dias, diversas companhias anunciaram o resgate antecipado de debentures que circulam no mercado.
Na última quarta (22), a Eletromidia (ELMD3) informou a antecipação dos títulos de duas emissões feitas anteriormente. Foi o caso também da Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, que resgatou R$ 150 milhões no começo do mês.
Na análise da XP Investimento, esse movimento se mostra positivo e serve para que as companhias liberem garantias antes do prazo de vencimento. Além disso, traz novas possibilidades para os investidores e as emissoras.
“É positivo uma vez que essas emissões exigem que as garantias fiquem bloqueadas durante o período de emissão. Além disso, oferece maior autonomia às emissoras para gestão de seu passivo financeiro”, diz a corretora.
Um dos pontos relevantes é que o volume médio diário negociado em derivativos totalizou 9.169 contratos.
A iniciativa permitirá que investidores brasileiros tenham acesso facilitado a ETFs que replicam índices chineses.