Azzas 2154 (AZZA3) lucra R$ 117,7 milhões no 1T25 e supera projeções
A companhia reportou lucro líquido recorrente de R$ 117,7 milhões, avanço de 15,6% na comparação anual.
🚨 As ações da Azzas 2154 (AZZA3) continuam sua trajetória de recuperação e acumularam nova alta nesta segunda-feira (12), impulsionadas por dois fatores-chave: a reaproximação entre os principais acionistas da companhia e a elevação do preço-alvo pelo BTG Pactual (BPAC11).
Por volta das 16h (horário de Brasília), AZZA3 avançava 2,67%, cotada a R$ 39,21, no Ibovespa.
No acumulado de 2025, os papéis já sobem mais de 32%, revertendo parte das perdas sofridas desde a conclusão da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma.
Segundo o colunista Lauro Jardim, d’O Globo, os acionistasAlexandre Birmane Roberto Jatahy, que travavam uma disputa silenciosa sobre o controle da nova empresa, decidiram pactuar uma “pausa temporária” nos desentendimentos.
O movimento teria sido motivado pela queda expressiva no valor de mercado da Azzas nos últimos meses, o que gerou consenso entre as lideranças de que não é o momento para mudanças estruturais.
Em março, a tensão havia escalado a ponto de serem contratados advogados para negociar uma possível saída de Jatahy, mas a companhia negou qualquer plano de cisão formal.
Agora, com a trégua, o mercado vê um ambiente mais favorável para o amadurecimento da integração entre Arezzo e Soma.
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A melhora do ambiente interno também ganhou respaldo do mercado financeiro. Em relatório publicado nesta segunda-feira, o BTG Pactual reafirmou a recomendação de compra para AZZA3 e elevou o preço-alvo das ações de R$ 49 para R$ 51.
Os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Pedro Lima e Luis Mollo consideram que, mesmo após a recente valorização, as ações da Azzas oferecem "um ponto de entrada atraente" para investidores de médio e longo prazo.
Além disso, o banco atualizou suas estimativas de resultados para a companhia, após a divulgação do balanço do 1º trimestre de 2025 (1T25), que surpreendeu positivamente:
O BTG destacou a estratégia da companhia focada em disciplina de custos, proteção de margens e otimização de capital, classificando os sinais do 1T25 como "encorajadores".
Com base nos novos números, as projeções do banco são:
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Apesar das incertezas que normalmente cercam grandes fusões, a estabilização societária e o bom começo de integração operacional tendem a fortalecer a tese de investimento na Azzas 2154.
Além disso, o setor de varejo premium, no qual a Azzas atua, mostra resiliência em meio ao cenário macroeconômico desafiador, impulsionado por um público de maior poder aquisitivo e menos sensível ao crédito caro.
📈 O BTG alerta, contudo, que o fluxo de notícias envolvendo a governança da companhia continuará sendo um fator determinante para o comportamento das ações no curto prazo.
A companhia reportou lucro líquido recorrente de R$ 117,7 milhões, avanço de 15,6% na comparação anual.
O programa inclui a aquisição de até 12.423.969 ações.