Azul (AZUL4) registra alta de 155% no lucro do 4T23
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
Diante de uma crise de liquidez, a Azul (AZUL4) se vê pressionada a encontrar novas fontes de financiamento. A companhia aérea brasileira corre contra o tempo para evitar seguir o caminho da recuperação judicial nos Estados Unidos, um processo que poderia comprometer suas operações.
📰 Conforme o jornal "Valor Econômico", a única saída para a Azul neste momento é conseguir novos investimentos dos bondholders antes do final do ano. Essa medida se mostra crucial para evitar a recuperação judicial da empresa.
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Para evitar a falência, a Azul está buscando novas formas de levantar capital, por isso, a empresa busca garantir recursos adicionais até o final deste ano. A Azul já planeja novas captações de recursos para 2025, incluindo a possibilidade de emitir novas ações.
💸 A empresa também está avaliando uma oferta de ações exclusiva para seus acionistas, com o objetivo de captar US$ 200 milhões. Para garantir o sucesso da operação, a companhia busca um investidor âncora. Fontes do mercado indicam que fundos americanos de Utah, com estreita relação com o fundador David Neeleman, estão sendo considerados para essa posição.
Vale citar que na última quarta-feira (4), a Black Rock reduziu sua participação acionária na empresa. Conforme dados de 30 de agosto de 2024, a BlackRock detinha 14.841.071 ações preferenciais e 331.819 ADRs da Azul, equivalentes a 15.836.528 ações preferenciais no total (aproximadamente 4,72% do total emitido). A gestora possuía ainda 590.354 instrumentos financeiros derivativos vinculados às ações preferenciais.
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
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