As negociações entre a Azul (AZUL4) e seus credores internacionais estão enfrentando obstáculos, de acordo com o "Valor Econômico". Os bondholders da companhia aérea não têm consenso sobre as condições para um novo aporte de capital, que a Azul estima em entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões, como parte de sua reestruturação financeira.
✈️ A Azul propôs utilizar a Azul Cargo como garantia de um novo financiamento e concluir sua reestruturação. Essa proposta, no entanto, tem gerado divergências entre os credores internacionais da companhia. A principal causa do desacordo é a diferença nas garantias que cada grupo de credores possui e como essas garantias serão afetadas pela liberação de novo capital para a aérea.
Em nova atualização, a Azul projetou um crescimento de até 7% em sua receita para 2024. No entanto, a companhia também sinaliza um aumento na alavancagem. Essa é mais uma revisão nas projeções da Azul, que já havia ajustado outros indicadores recentemente.
🌎 Mesmo diante das dificuldades financeiras e dos rumores de recuperação judicial, a Azul mantém uma projeção otimista para 2024. A companhia estima uma receita de R$ 20 bilhões, fundamentada em um cenário de demanda favorável, crescimento de outras áreas do negócio e receitas provenientes de serviços adicionais.
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Além disso, a empresa ainda espera uma receita de R$ 20 bilhões para 2024, o que representa um crescimento de quase 7% em relação aos R$ 18,7 bilhões registrados em 2023. Esse resultado positivo é atribuído à recuperação da demanda, especialmente de passageiros corporativos e internacionais, e ao bom desempenho de outras unidades de negócio.
💸 Adicionalmente, a companhia prevê uma aceleração do crescimento da receita no segundo semestre. A receita da Azul no primeiro semestre atingiu R$ 8,85 bilhões, resultado influenciado pela redução temporária da capacidade em rotas internacionais e pelos impactos das chuvas no Rio Grande do Sul.
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
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