Azul (AZUL4) faz nova audiência de recuperação judicial nos EUA

O CEO da empresa atribuiu as dificuldades financeiras da empresa à pandemia de Covid-19 e a instabilidades econômicas globais.

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Publicado em 09/07/2025 às 07:41h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 09/07/2025 às 07:41h Atualizado 2 minutos atrás por Elanny Vlaxio
A Azul entrou em recuperação judicial em maio (Imagem: Shutterstock)

🛬 Nesta quarta-feira (9), a Azul (AZUL4) participa da segunda audiência do seu processo de recuperação judicial, validado pela Justiça dos EUA há 40 dias. A reunião está marcada para as 15h (horário de Brasília).

A companhia aérea entrou com um pedido de proteção pelo Capítulo 11 da Lei de Falências em maio, buscando manter suas atividades enquanto negocia a reestruturação de uma dívida estimada em US$ 2 bilhões.

Um pouco sobre a recuperação judicial

Em 29 de maio, a Azul participou da primeira audiência de recuperação judicial em Nova York. Na sessão, o plano da companhia foi aprovado, com a liberação de um financiamento de US$ 1,6 bilhão. De acordo com o vice-presidente institucional da Azul, parte dos recursos será usada para aquisição de parte da dívida e o restante destinado à manutenção das operações no período.

Entre as medidas do plano está a redução de 35% da frota, por meio da devolução de aeronaves antigas que já não estavam em uso. A proposta inclui ainda 20 solicitações da empresa, todas aprovadas pela Justiça americana. Segundo a companhia, o processo não trará impactos ao funcionamento da empresa nem aos clientes, e reforça que não haverá cortes de pessoal.

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👩‍✈️ "A empresa já ingressou no seu processo de reestruturação e a nossa operação segue normal. Tudo será honrado em relação aos nossos clientes. A empresa segue operando com o nosso valor número 1 que é a segurança. Nada será afetado em relação à segurança dos clientes", disse Fábio Campos, vice-presidente institucional da Azul.

Além disso, John Rodgerson, CEO da Azul, atribuiu em comunicado aos investidores as dificuldades financeiras da empresa à pandemia de Covid-19 e a instabilidades econômicas globais. Já o Ministério dos Portos e Aeroportos afirmou, em nota oficial, que “acompanha com atenção o processo de recuperação judicial da companhia aérea Azul”.