📅 O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para 27 de novembro o julgamento do acordo celebrado entre a União e a
Axia (AXIA3), ex-Eletrobras, para tentar pôr fim ao impasse sobre o limite de 10% no direito de voto previsto na lei de privatização.
A análise teve início no plenário virtual em outubro, mas foi interrompida após pedido de destaque do ministro Alexandre de Moraes. Antes da suspensão, três votos favoráveis à homologação já haviam sido registrados: do relator, Kássio Nunes Marques, e dos ministros Dias Toffoli e Edson Fachin.
👀 Firmado em fevereiro, o acordo garante à União maior presença no Conselho de Administração, passando de uma para três cadeiras entre as dez que compõem o colegiado. O documento inclui ainda a suspensão do plano de investimentos da Eletronuclear referente a 2022, especialmente no projeto de Angra 3.
Lembrando que, no terceiro trimestre, a Axia Energia obteve lucro líquido ajustado de R$ 2,2 bilhões, redução de 68% na comparação anual. A empresa atribui o recuo ao impacto da remensuração regulatória dos contratos de transmissão de energia.
💸 Já o resultado não ajustado mostrou um prejuízo líquido de R$ 5,448 bilhões, revertendo o lucro de R$ 7,195 bilhões registrado entre julho e setembro do ano passado. Frente ao trimestre imediatamente anterior, que também foi negativo, o prejuízo subiu 311,1%.
A companhia divulgou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de R$ 1,495 bilhão, contrastando com o resultado positivo registrado no mesmo período de 2024, de R$ 12,159 bilhões. No segundo trimestre de 2025, essa linha também havia permanecido no campo positivo, totalizando R$ 1,259 bilhão.