Google é multado em €250 mi por usar conteúdo de jornais para treinar IA, sem pagar
A empresa não notificou nem os editores do jornal nem a autoridade.
🔎 Apple (AAPL34) e Google (GOGL34) são duas das maiores empresas de tecnologia do mundo, dominando juntas o mercado de smartphones, por exemplo. As empresas são concorrentes diretas em alguns segmentos, mas isso acontece até a segunda página.
A principal questão que ronda a relação entre as duas companhias é o mecanismo de buscas online. Embora a Apple tenha seu próprio sistema operacional, não esconde que dá preferência para o Google Search em seus dispositivos.
E isso tem um motivo: no ano passado, o Google desembolsou US$ 20 bilhões à Apple pelas pesquisas feitas a partir de seus aparelhos, como o iPhone. O valor é relativo a um acordo de manutenção do sistema da concorrente como motor de busca padrão, segundo documentos entregues à Justiça.
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A Apple já mostrou que não tem expectativas de lançar seu próprio sistema de pesquisa -e teria dificuldades para criar um agregador como o google-, por isso manter o acordo parece a ideia mais lucrativa. Segundo o Morgan Stanley, acordo entre as duas empresas está previsto para durar até 2026.
O problema é que outras empresas com seus buscadores pedem na Justiça que o acordo entre Google e Apple seja derrubado. A principal interessada nisso é a Microsoft, dona do buscador Bing, que alega ser este um trato anticompetitivo.
Na semana passada, um juiz federal nos EUA deu ganho de causa aos buscadores Yelp e DuckDuckGo. O magistrado afirmou que o Google é uma empresa monopolista, já que violou a Seção 2 da Lei Sherma, conhecida como a lei da concorrência.
Segundo o juiz, no fim do dia, dada a baixa concorrência que mantém, o Google pode aumentar os preços dos anúncios e, consequentemente, subir a receita.
A empresa não notificou nem os editores do jornal nem a autoridade.
A decisão foi tomada para evitar possíveis erros na implantação da plataforma.