Ambipar (AMBP3): Por que a empresa demitiu 35 diretores e gestores?

A empresa também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação.

Author
Publicado em 02/12/2025 às 09:23h - Atualizado 16 horas atrás Publicado em 02/12/2025 às 09:23h Atualizado 16 horas atrás por Elanny Vlaxio
A estrutura das áreas era liderada pelo ex-diretor Financeiro João Daniel (Imagem: Shutterstock)
A estrutura das áreas era liderada pelo ex-diretor Financeiro João Daniel (Imagem: Shutterstock)
👀 A Ambipar (AMBP3) prestou esclarecimentos à B3 após o recebimento de um ofício que tratava de governança, controles internos e gestão de riscos, motivado pelas demissões de 35 diretores e gestores pouco antes de um pedido de tutela cautelar. 
A empresa informou que mantém monitoramento contínuo e avaliações periódicas de suas práticas internas. A companhia afirmou que esse processo revelou “falhas graves na execução das melhores práticas de governança e gestão de riscos”, resultando na demissão dos profissionais. A estrutura das áreas era liderada pelo ex-diretor Financeiro João Daniel Piran de Arruda.
💸 A Ambipar também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação. A empresa destacou que as mudanças em governança e gestão de riscos estão sendo implementadas gradualmente, com foco em uma estrutura “mais enxuta, eficiente e alinhada à realidade operacional”.
O comunicado vem na sequência da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que suspendeu a determinação do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) obrigando o Deutsche Bank a depositar R$ 168 milhões para a AMBP3. A Ambipar havia pedido o depósito como garantia dos contratos de derivativos celebrados com o banco alemão. 
💰 A companhia, que enfrenta dívidas de R$ 11 bilhões, entrou em recuperação judicial tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Em outubro, a Justiça do Rio de Janeiro aprovou o pedido, estendendo o pedido às empresas associadas ao grupo, como a Environmental ESG Participações.