Agenda de Lula e Trump anima mercado: IBOV testa novo recorde e dólar cai para R$ 5,29

Notícias da ONU e agenda bilateral impulsionam Petrobras, Qualicorp e Cosan no pregão desta terça-feira.

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Publicado em 23/09/2025 às 13:56h - Atualizado 6 minutos atrás Publicado em 23/09/2025 às 13:56h Atualizado 6 minutos atrás por Wesley Santana
Bolsa do Brasil é uma das mais importantes da América Latina (Imagem: Shutterstock)
Bolsa do Brasil é uma das mais importantes da América Latina (Imagem: Shutterstock)

Na tarde desta terça-feira (23), o presidente Donald Trump anunciou um encontro bilateral com seu par brasileiro, Lula da Silva. A agenda deve ser realizada na próxima semana, em data a ser fixada pela equipe de ambos os líderes políticos. 

Essa notícia foi o pontapé para que os investidores voltassem suas atenções aos mercados, que operam a favor do Brasil durante esta tarde. 

O Ibovespa (IBOV), que replica o movimento da bolsa de valores brasileira, é negociado aos 146,8 mil pontos, com alta de 1,2% no dia. A tendência é que o indicador alcance um novo recorde até o final do pregão, caso chegue a casa de 147 mil pontos.

O dólar dos EUA também vai no sentido positivo para o Brasil, operando abaixo de R$ 5,30, o que representa uma queda de quase 1% no dia. Já o euro cai 0,85%, para R$ 6,24, segundo dados do Banco Central.

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Os juros futuros também caem ao longo do dia, com os contratos recuando até 1,3%. Os títulos marcados para janeiro de 2029, por exemplo, são negociados em 13,085%.

Os mercados também repercutiram o discurso de Lula na ONU, onde o presidente criticou as sanções dos EUA e defendeu a soberania nacional, sem citar os EUA de forma direta Como tradição, o presidente brasileiro é responsável pela abertura dos trabalhos da entidade que realiza evento em Nova Iorque.

Ações no radar

A ação que se vê mais beneficiada pelos desdobramentos da Assembleia da ONU é a Petrobras (PETR4) que cresce 2,1% no pregão. Por volta das 13h30, a petrolífera negociava seus papéis acima de R$ 32.

No entanto, a maior alta do dia é sustentada pela Qualicorp (QUAL3) que avança 9% no dia, para R$ 2,50, segundo a B3. Cosan (CSAN3), RaiaDrogasil (RADL3) também operam com altas importantes de 4,5% e 3,5%, respectivamente.

Na ponta inferior, a lista de baixas é liderada pela MBRF (MBRF3), empresa que surgiu da fusão da Marfrig e BRF e tem seu primeiro pregão na bolsa brasileira. As ações caem 1,85% e são negociadas por R$ 20,75 na bolsa.