Ações da Tenda (TEND3) sobem 7% após lucro milionário no 3º tri de 2024

As vendas de imóveis foram o motor da recuperação da construtora.

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Publicado em 07/11/2024 às 15:49h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 07/11/2024 às 15:49h Atualizado 2 minutos atrás por Elanny Vlaxio
A empresa lucrou R$ 76,2 milhões no período (Imagem: Shutterstock)

📈 As ações da Tenda (TEND3) subiram 7,83%, a R$ 17,08, às 13h28 (horário de Brasília) na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). Isso porque a empresa reverteu o prejuízo de R$ 23,8 milhões no mesmo período do ano anterior e lucrou R$ 76,2 milhões no 3º trimestre de 2024. 

Vendas e divisões

As vendas de imóveis foram o motor da recuperação da construtora. O aumento no volume de unidades vendidas permitiu à empresa diluir seus custos fixos, elevando sua margem de lucro. Somado a isso, a melhoria na gestão financeira, com redução das despesas com juros, consolidou os resultados positivos.

💰 A divisão Tenda da empresa registrou um lucro de R$ 92,1 milhões, revertendo o prejuízo do ano anterior. A margem bruta ajustada aumentou 9,2 pontos percentuais, atingindo 34,1%. Essa melhora foi impulsionada pela eficiência na gestão e engenharia, que gerou uma economia de R$ 4,1 milhões, mesmo com o aumento do INCC.

Embora a divisão Alea tenha registrado um prejuízo de R$ 15,9 milhões, 23,1% superior ao ano anterior, vale destacar que o crescimento de 5,5 pontos percentuais em sua margem bruta, atingiu 10,4%.

Ebitda, receita líquida e despesas gerais

O Ebitda ajustado da empresa atingiu R$ 150,8 milhões no trimestre, um crescimento de 167% em relação ao período anterior. A margem Ebitda ajustada também apresentou um avanço, alcançando 16,5%. É importante ressaltar que o Ebitda ajustado exclui itens como juros capitalizados, despesas com planos de ações e resultados de investimentos em outras empresas.

💲 Com isso, a receita líquida da empresa atingiu um novo recorde, totalizando R$ 912,1 milhões. Esse resultado representa um crescimento de 16% em relação ao período anterior, impulsionado pelo aumento nas vendas de apartamentos e pelo crescimento do preço médio por unidade.

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A construtora também registrou uma melhora em sua saúde financeira, impulsionada pela redução de provisões para devedores duvidosos em 42% e por um crédito tributário de R$ 10,2 milhões. 

Apesar do aumento nas despesas gerais e administrativas (8,9%) e com vendas (22,6%), a construtora conseguiu otimizar seus custos, com as despesas de vendas representando apenas 4,9% das vendas, demonstrando uma gestão eficiente.