💸 As ações da Azul (AZUL4) voltaram a cair no pregão desta segunda-feira (28) e lideravam as perdas no Ibovespa, principal índice da B3. Às 14h42 (horário de Brasília), os papéis da empresa recuavam 9,23% a R$ 1,77. Com isso, o ativo já derreteu 48% apenas no mês de abril.
A movimentação negativa ainda é em razão do anúncio feito na última semana. A empresa informou que seu conselho de administração aprovou aumento de capital por meio de oferta pública de distribuição primária de ações preferenciais. Serão emitidas 464 milhões de novas ações ao preço unitária de R$ 3,58.
A empresa ressaltou ainda, em fato relevante encaminhado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que, além das ações, os subscritores da oferta receberão um bônus de subscrição para cada ação subscrita, alcançando um total de 13.517.180 bônus.
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💰 Com a emissão das novas ações, o novo valor do capital social da companhia é de R$ 7.131.859.384,34, representado por 2.128.965.121 ações ordinárias e 896.039.753 ações preferenciais, todas sob a forma nominativa e escritural, e sem valor nominal.
Com a repercussão, o JP Morgan removeu o preço-alvo da Azul, que era de R$ 9,50, e reafirmou sua recomendação neutra para os papéis. A instituição financeira apontou que as incertezas em torno da estrutura de capital da companhia impedem uma projeção de recuperação consistente no curto prazo, segundo o "Valor Investe".
💲 Para se ter uma noção da atual cotação da Azul no pregão de hoje, se você tivesse investido R$ 1 mil há 1 ano, hoje o retorno seria de R$ 199, já há 6 meses, R$ 324,63. A empresa fica mais do que atrás da GOLL4 na mesma comparação, já que na GOLL4 o mesmo valor renderia R$ 1,106,56, há um ano, e R$ 1.200,00 há 6 meses, segundo dados mais recentes do Investidor10.
A notícia fortaleceu o sentimento positivo do mercado sobre os próximos passos do seu processo de recuperação judicial.
A Azul registrou receita líquida de R$ 1,64 bi e Ebitda ajustado de R$ 420 mi em junho, com margem operacional de 25,6%.
