Azul (AZUL4) registra alta de 155% no lucro do 4T23
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
✈ Depois de longos dias de baixa, parece que os papeis da Azul (AZUL4) decolaram na bolsa de valores. Segundo dados da B3, as ações da companhia aérea avançaram 46% no intervalo de 5 dias.
Só nesta terça (17), os papeis subiram 13% e fecharam o pregão perto de R$ 6,20. Quando comparado o cenário mensal, no entanto, há um recuo de 20%, ainda segundo dados da bolsa brasileira.
A reviravolta se deu na semana passada, quando a empresa afastou as possibilidades de um pedido de recuperação judicial. A imprensa havia ventilado que a empresa buscava uma maneira de renegociar suas dívidas, o que poderia resultar em um pedido de proteção judicial.
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Na segunda, porém, a companhia afirmou que está negociando com os arrendadores de suas aeronaves para renegociar os títulos que somam US$ 580 milhões. A ideia é que a dívida seja convertida em participação societária.
Os bancos e casas de análise já publicaram suas visões sobre o tema, e muitos apostam em uma decisão ainda neste mês. A companhia aérea tem também a possibilidade de usar sua subsidiária Azul Cargo como garantia para a emissão de novas dívidas.
A XP Investimentos mantém recomendação neutra para os papeis, mas um preço-alvo de R$ 30. Essa é a mesma postura do BTG Pactual, que prevê o teto de R$ 17 para o ativo.
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
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