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Nesta quarta-feira (27), o Banco Central publicou a lista mensal dos juros acumulados no cartão de crédito no mês de julho. O documento mostra que pelo menos quatro instituições estão cobrando juros acima do permitido pela lei.
Diante disso, esses bancos estariam furando o chamado “muro inglês” que prevê um teto de 100% para os encargos cobrados sobre a dívida do cartão de crédito. Os bancos que constam na lista do BC, referentes ao mês de julho, são:
A autarquia monetária declarou que está em contato com essas instituições financeiras para entender o motivo delas estarem furando o bloqueio. Segundo os diretores, elas podem ser alvos de supervisão e, em uma instância mais rígida, de sanções.
Essa nova regra foi criada pelo BC em 2023, mas entrou em vigor no começo do ano passado. O objetivo era estabelecer um limite para os juros do cartão de crédito, que é um dos principais itens de endividamento da população.
De acordo com o texto, os encargos por atraso ou inadimplência estão limitados ao dobro da dívida. Isto significa que, se o correntista atrasou R$ 1 mil, a conta final não pode passar de R$ 2 mil.
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“O objetivo do novo indicador é acompanhar, em termos econômicos, o que foi disposto na lei e na resolução do CMN. Mas fica evidente que esse indicador não substitui e não é comparável com as taxas de juros divulgadas nas estatísticas de crédito, que refletem as situações contratuais no momento da contratação da dívida”, disse o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha.
O relatório do BC também mostrou que, das 63 instituições financeiras, quase metade delas estão trabalhando no limite máximo da tabela.
Procurados pela imprensa, os bancos disseram que se tratam de erros na prestação das informações ou de casos isolados. XP, Sicoob e Rendimento disseram estarem, ainda, tomando providências para correção das informações.
O BC também informou que houve alta na inadimplência do crédito durante o mês de julho, para o nível mais alto em quase oito anos. O segmento de recursos livres, que inclui o crédito sem interferência do governo, avançou 0,2 ponto porcentual em um mês e 0,8 ponto em um ano, para 5,2%.
Já a inadimplência média das operações de crédito avançou 0,2 ponto porcentual, terminado julho em 3,8%, de acordo com o órgão. O juro médio do período apresentou recuo de 0,2% para 31,4% no final do mês.
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