Xiaomi enfrenta crise após morte em acidente com carro elétrico; ações despencam

Falha em maçaneta eletrônica levanta preocupações de segurança e pressiona montadora chinesa em meio à disputa com Tesla e BYD.

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Publicado em 13/10/2025 às 17:57h - Atualizado 15 minutos atrás Publicado em 13/10/2025 às 17:57h Atualizado 15 minutos atrás por Wesley Santana
Xiaomi iniciou seus negócios na venda de eletrônicos, mas expandiu para outras áreas, como de automóveis (Imagem: Divulgação)
Xiaomi iniciou seus negócios na venda de eletrônicos, mas expandiu para outras áreas, como de automóveis (Imagem: Divulgação)

As ações da Xiaomi na bolsa de Hong Kong tiveram um dia de forte baixa nesta segunda-feira (13). Os papéis fecharam o pregão cotados em cerca de US$ 6, valor visto pela última vez em abril deste ano.

O movimento é uma reação do mercado a um acidente com um carro elétrico da marca — registrado no começo deste ano — que deixou uma pessoa morta. Na ocasião, um motorista suspeito de dirigir bêbado ficou preso dentro do veículo depois de colidir com outro carro, na China.

O caso acendeu um alerta sobre as maçanetas dos carros elétricos que não são mecânicas, ou seja, precisam ser acionadas eletronicamente para abrir o veículo. Dessa forma, em casos de acidentes, pode haver falhas na operacionalização da ferramenta.

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Já há um projeto na China para proibir esse tipo de maçaneta, que foi popularizada pela Tesla. A própria marca norte-americana também já registrou problemas com essa tecnologia, tendo sido abertas diversas investigações sobre o assunto.

A Xiaomi não se pronunciou sobre o caso, mas é um duro golpe para a companhia, que tenta se consolidar como uma fabricante de veículos elétricos no mundo. Atualmente, Tesla e BYD são duas das empresas mais conhecidas neste setor, cada uma com participações relevantes no mercado.