Wilson Sons (PORT3) será vendida à MSC por R$ 4,35 bilhões; entenda o motivo

🚨 A Wilson Sons (PORT3), uma das maiores empresas de logística portuária do Brasil, está no centro das atenções do mercado após o anúncio da venda de 56,47% de seu capital social para a MSC, gigante do setor marítimo global.

A transação, que movimentará R$ 4,35 bilhões, envolve a venda de 248,66 milhões de ações pela controladora Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL) para a subsidiária SAS Shipping Agencies Services Sàrl da MSC.

O valor pago por ação será de R$ 17,50, conforme informado ao mercado nesta segunda-feira (21).

A operação, além de representar um marco importante para a Wilson Sons, garante que a empresa continue sua política de distribuição de dividendos.

Os dividendos aprovados em 11 de outubro serão pagos, e a companhia manterá a distribuição trimestral de até US$ 22 milhões (aproximadamente R$ 125,18 milhões) aos seus acionistas até a conclusão da venda, prevista para o segundo semestre de 2025.

Caroline Foulger, presidente do Conselho de Administração da Ocean Wilsons, destacou que a venda reflete a realização bem-sucedida de um investimento de longo prazo na Wilson Sons, proporcionando aos acionistas um retorno robusto.

Segundo Foulger, a estratégia da companhia sempre foi focada em gerar valor sustentável, evitando oscilações de curto prazo no mercado.

A executiva também comentou que a Wilson Sons deve se beneficiar dos novos recursos e apoio estratégico fornecidos pela MSC.

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A venda marca uma nova fase para a Wilson Sons, que, sob a gestão da MSC, deve potencializar ainda mais seu crescimento no setor logístico.

Para os investidores e analistas, o acordo traz reflexões sobre a competitividade da empresa e as possíveis mudanças no panorama do mercado portuário brasileiro.

Oportunidades e desafios

Essa transação envolve dois gigantes do setor marítimo e portuário, o que gera expectativa sobre o impacto nos negócios e a competitividade da Wilson Sons nos próximos anos.

Com o apoio da MSC, é possível que a empresa brasileira amplie suas operações e aumente sua relevância no mercado global.

📈 Por outro lado, o cenário competitivo pode trazer novos desafios, especialmente com a adaptação à nova estrutura acionária.