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China e minério de ferro puxam para cima ações da mineradora brasileira e vem mais por aí, segundo analistas
Publicado em 30/09/2024 às 17:06h - Atualizado 8 dias atrás
Publicado em 30/09/2024 às 17:06h
Atualizado 8 dias atrás
🚀 As ações da mineradora Vale (VALE3) já saltaram mais de 14% no acumulado até esta segunda-feira (30) desde a sua menor cotação no ano, por volta de R$ 56 por ação, registrada no último dia 10 de setembro. Conforme analistas, o despertar da China querendo minério de ferro pode explicar o feito.
Inclusive, neste último pregão de setembro, a Bolsa de Valores de Xangai bateu sua maior alta desde a crise financeira de 2008, evidenciando que o robusto pacote de estímulos econômicos do governo chinês já está fazendo efeito entre os investidores.
Uma das notícias mais recentes que deve ajudar as ações da Vale é o programa chinês no setor imobiliário. No caso, Pequim permitirá que compradores de imóveis refinanciem hipotecas em nova medida de estímulo.
Afinal de contas, o minério de ferro brasileiro é matéria-prima essencial para a construção de novas moradias na China. Para a Ativa Investimentos, as mineradoras brasileiras têm muito a ganhar com isso.
"Acreditamos ainda que estes estímulos estão sendo fundamentais para a melhora recente do momento de preços do minério de ferro e que é possível verificarmos novas iniciativas por parte do governo chinês ao longo das próximas semanas", afirma a corretora, em relatório obtido pelo Investidor10.
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Minério de ferro e preço justo de VALE3
A commodity, carro-chefe de exportações da Vale aos chineses, também vive um momento de euforia no mercado.
Isso porque o contrato para janeiro de 2025, o mais negociado do minério ferro na Bolsa de mercadorias de Dalian, na China, disparou 10,7%, cotado a US$ 117,14 por tonelada. Enquanto isso, a referência da commodity negociada na Bolsa de Singapura avançou 9,76%, negociado a US$ 112,05 por tonelada.
Considerando todos esses fundamentos, os analistas da Ativa reiteram recomendação neutra para a Vale, estipulando preço justo de R$ 75 por ação. Ou seja, os acionistas ainda podem embolsar quase 18% em ganhos de capital.