Missões secretas deixaram de ser apenas sinônimo de filmes de ação para o governo de Donald Trump, uma vez que o presidente dos Estados Unidos permitiu que a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) realize ações secretas na Venezuela que culminem na saída do poder de Nicolás Maduro.
As informações foram reveladas em primeira mão em reportagem publicada pelo jornal americano The New York Times e, posteriormente, o próprio Trump confirmou a veracidade de suas medidas para intervir no sistema político do país vizinho ao Brasil.
De um lado, a Casa Branca oferece recompensa de US$ 50 milhões por informações que levam à prisão e condenação de Maduro, sob acusações de tráfico de drogas nos EUA. Na outra ponta, o regime bolivariano já convocou 4,5 milhões de milicianos que farão o reforço das fronteiras venezuelanas.
Geopolítica e as petroleiras na bolsa de valores
Sempre que a Venezuela aparece em destaque no tabuleiro geopolítico, não há como deixar de lembrar que o país sul-americano ostenta a maior reserva de petróleo conhecida do planeta.
E as petroleiras americanas
Exxon Mobil (XOM) e
Chevron (CVX) são as responsáveis pela extração da commodity na Guiana, nação vizinha à Venezuela, da qual o governo Maduro reivindica territórios.
Apesar do noticiário, os papéis da Exxon Mobil cederam -0,61% nesta quarta-feira (15), ao passo que as ações da Chevron recuaram -0,22%, acompanhando a tendência negativa dos preços do petróleo no mercado internacional, já que as referências
WTI e
Brent se aproximam das mínimas em cinco meses.