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Além de acabar com a isenção dos títulos de renda fixa, o governo federal deve elevar o imposto cobrado sobre as distribuições de JCP (Juros sobre o Capital Próprio).
📈A ideia é aumentar de 15% para 20% a alíquota de IR (Imposto de Renda) que incide sobre o pagamento de JCP.
A elevação já havia sido proposta no ano passado, mas voltou à cena diante das negociações em torno do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
"Alguns parlamentares sugeriram que era o caso de se debruçar sobre isso", contou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira (10).
O ministro apresentou uma série de propostas aos líderes partidários no último domingo (8), com o intuito de compensar o recuo no aumento do IOF.
O aumento do JCP não estava na lista, mas acabou entrando no pacote que será enviado pelo governo ao Congresso Nacional nos próximos dias como uma alternativa ao aumento do IOF.
💲 Haddad também confirmou nesta terça-feira (10) a proposta de criar uma alíquota única de 17,5% de IR para todas as aplicações financeiras.
Hoje, as aplicações de renda fixa estão sujeitas a uma tabela regressiva de IR, que começa em 22,5% e termina em 15%, dependendo do tempo do investimento.
O governo, contudo, deve unificar essa cobrança em 17,5%. A nova alíquota também deve valer para outros investimentos, como ações e criptomoedas.
⚠️ Só os títulos que hoje são isentos de IR devem escapar dessa alíquota, como LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio). Esses títulos, no entanto, não continuarão isentos, pois a proposta do governo é taxar o retorno desses investimentos em 5%.
Haddad acredita, contudo, que esses ativos continuarão oferecendo taxas atrativas ao investidor.
"Com a alíquota de 17,5%, a tributação mínima de 5% mantém um diferencial da taxa de tributação muito elevado. Então, os títulos continuam muito incentivados", afirmou.
Essas e outras propostas foram discutidas por Haddad com líderes partidários no domingo (8) e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (10).
Na saída da reunião com Lula, Haddad disse que o assunto agora segue para a Casa Civil, que deve enviar as propostas para o Congresso Nacional nos próximos dias por meio de uma MP (Medida Provisória).
Ele também minimizou a fala do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de que "não há compromisso do Congresso de aprovar as medidas".
"É uma fala de prudência", afirmou Haddad, lembrando que os líderes partidários ainda iriam discutir o assunto com as suas bancadas.
Veja o que deve propor a MP:
Com essas medidas, o governo deve reverter o aumento do IOF anunciado no final de maio. O recuo no IOF foi pedido por parlamentares e empresários, mas, segundo Haddad, terá que ser compensado com outras medidas por causa do seu impacto fiscal.
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