TIM (TIMS3) recebe ‘upgrade’ e banco projeta alta de 38% no valor das ações

O BTG aponta que a TIM está sendo negociada com múltiplos de valuation atrativos, especialmente quando comparada a concorrentes.

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Publicado em 11/11/2024 às 16:20h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 11/11/2024 às 16:20h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
O banco manteve sua recomendação de compra, destacando a atratividade da TIM no mercado (Imagem: Shutterstock)

🚨 A TIM Brasil (TIMS3) ganhou nova projeção otimista do BTG Pactual (BPAC11), que elevou o preço-alvo de suas ações de R$ 20 para R$ 22, indicando um potencial de valorização de 38% em relação ao fechamento da última sexta-feira (8), a R$ 15,91.

O banco manteve sua recomendação de compra, destacando a atratividade da TIM no mercado.

O BTG aponta que a TIM está sendo negociada com múltiplos de valuation atrativos, especialmente quando comparada a concorrentes como Vivo e AMX.

Com um dividend yield projetado de 11% e um yield de fluxo de caixa livre de 14% para 2025, a TIM destaca-se no setor de telecomunicações, oferecendo retornos sólidos e uma visibilidade de resultados futura promissora.

Esses múltiplos de dividendos tornam a TIM atraente para investidores que buscam renda passiva, especialmente em um cenário de juros ainda elevados.

Na tarde desta segunda-feira (11), as ações da TIM estavam entre as maiores altas do Ibovespa, registrando uma valorização de 3,96%, cotadas a R$ 16,54.

Os analistas do BTG acreditam que o fluxo de caixa livre da TIM deve seguir em expansão nos próximos anos, impulsionado por crescimento moderado da receita líquida e possível redução gradual no capex, resultando em uma estabilidade nas margens operacionais da empresa.

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Dividendos atraentes e projeções para o próximo ciclo

A TIM anunciou recentemente um montante significativo de R$ 3,5 bilhões em dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (JCP) a serem pagos ao longo de 2024, com R$ 2,7 bilhões previstos para os próximos meses.

Para 2025, a projeção do BTG é de que os dividendos/JCP cheguem a R$ 4 bilhões, em conformidade com o guidance estabelecido pela empresa para o período de 2024-2026.

Ao longo dos próximos 18 meses, a TIM deve retornar aproximadamente R$ 6,7 bilhões aos seus acionistas, o que representa cerca de 17% de seu valor de mercado atual.

O ciclo de 2024-2026 projeta dividendos totais entre R$ 11,8 e R$ 12,2 bilhões, equivalendo a cerca de 31% do valor de mercado da TIM, conforme o guidance.

Esse volume expressivo de retorno reforça a atratividade da TIM como uma opção de investimento em dividendos no setor de telecomunicações.

A ameaça do Nubank

📲 Um novo ponto de atenção para a TIM e outras operadoras é a entrada do Nubank (ROXO34) no setor de telecomunicações, com o lançamento do serviço móvel NuCel, oferecendo uma alternativa híbrida/controle que busca atrair consumidores com preços competitivos, partindo de R$ 10 a menos do que os planos iniciais das empresas estabelecidas.

Embora o BTG Pactual tenha destacado que as operadoras tradicionais consideram a oferta inicial da NuCel limitada, o banco pondera que a entrada do Nubank pode significar uma mudança no equilíbrio competitivo.

A inovação do Nubank, que já conquistou uma ampla base de clientes no setor bancário, representa um desafio a ser monitorado, especialmente devido à força do banco digital em operações de baixo custo e grande apelo de marketing.

O cenário para a TIM no mercado de telecomunicações brasileiro é marcado por expectativas de expansão de caixa e dividendos robustos, com a recente elevação do preço-alvo pela BTG Pactual.

No entanto, o avanço do Nubank no setor de telefonia móvel pode remodelar a dinâmica competitiva, adicionando um novo player com estratégia de preços agressiva.

📈 A TIM, com uma base sólida de dividendos e múltiplos atraentes, continua a ser uma opção para investidores, mas o setor enfrenta agora um horizonte de inovação e competição intensa.