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Não é segredo para ninguém que as lojas de varejo do Brasil têm passado dias difíceis. Seja pela alta da taxa de juros -que impacta o consumo- ou pela conversão do consumo para as lojas online, não há uma previsão de que as coisas vão melhorar.
🛒 Agora, essas mesmas empresas devem enfrentar um novo desafio pela frente: a chegada do TikTok Shop. Essa é uma ferramenta da rede social chinesa que vai permitir que os consumidores façam compras diretamente do feed de notícias que é viciante.
"O TikTok Commerce é um programa de soluções, recursos e ferramentas de publicidade que as marcas podem usar para interagir com os clientes. A TikTok Shop permite a venda de produtos diretamente no TikTok por meio de vídeos in-feed, de LIVE e pela guia Vitrine”, diz a empresa subsidiária da ByteDance.
A versão começou a ser implantada nos países asiáticos, depois foi para a Europa, mas já desembarcou na América, começando pelos Estados Unidos. Por lá, em poucos meses de atividade, a funcionalidade já foi responsável por vendas totais de US$ 33 bilhões, de acordo com dados internos.
Agora, a rede social de vídeos já planeja chegar ao mercado mexicano e ao brasileiro, nos próximos meses. De acordo com um relatório do Santander, no Brasil, o TikTok Shop pode pegar uma fatia de até 9% das vendas online nos próximos anos.
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“Acreditamos que a plataforma possa capturar cerca de 5 a 9% do e-commerce brasileiro dentro de três anos do lançamento do TikTok Shop, potencialmente gerando R$ 25 bi a R$ 39 bilhões em volume bruto de mercadorias [GMV, da sigla em inglês] até 2028”, destacam os analistas Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo.
Para os analistas, esse é um caminho sem volta, considerando que a rede chinesa tem forte adesão no país, sobretudo entre os mais jovens. Em outros países, a conversão das vendas passa de 70%, o que é um indicativo de atenção para as companhias nacionais.
“As marcas não podem se dar ao luxo de ignorar o TikTok se quiserem ter engajamento com um público mais amplo”, comentaram os analistas.
Ainda não há data oficial para a chegada da funcionalidade, mas a expectativa é que seja ativada ainda no primeiro semestre de 2025. Atualmente, a plataforma conta com 111 milhões de usuários no Brasil, país que ostenta o terceiro maior mercado da companhia.
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