💲 O Magazine Luiza (MGLU3) voltou a chamar atenção dos investidores nesta terça-feira (25), após anunciar umaproposta de distribuição de dividendosque movimentou o mercado.
Os papéis da varejista chegaram a saltar quase 9% ao longo do dia, impulsionados pela expectativa positiva em torno do retorno dos pagamentos aos acionistas — algo que não ocorria desde 2022.
O movimento vem na esteira de um desempenho financeiro bastante sólido em 2024.
A empresa registrou um lucro líquido de R$ 448,7 milhões neste ano, revertendo um prejuízo de R$ 979,1 milhões registrado no exercício anterior.
O resultado foi bem recebido pelo mercado, sinalizando não apenas recuperação operacional, mas também maior confiança na sustentabilidade do negócio.
A proposta, aprovada pelo conselho de administração da companhia, prevê o pagamento de R$ 225 milhões em dividendos intermediários.
O montante ainda depende da aprovação dos acionistas, em assembleia geral extraordinária marcada para o dia 24 de abril. Caso confirmada, a distribuição será feita em 5 de maio de 2025, com base na posição acionária do dia 25 de abril do mesmo ano.
Com o anúncio, as ações do Magalu dispararam. Por volta das 12h30, os papéis subiam 8,72%, negociados a R$ 11,10, figurando entre as maiores altas do Ibovespa, que no mesmo horário avançava 1,56%.
No pico da sessão, os ativos chegaram a R$ 11,14, o maior valor intradiário desde setembro de 2023.
O desempenho da ação em 2024 também impressiona. No acumulado do ano, a valorização ultrapassa os 70%, refletindo o otimismo do mercado com a trajetória da companhia e sua retomada de resultados.
O retorno da política de distribuição de dividendos é interpretado por analistas como um sinal claro de fortalecimento financeiro e foco na geração de valor ao acionista.
Desde o pagamento referente ao exercício de 2021, a empresa havia suspendido os proventos diante do cenário desafiador enfrentado pelo setor de varejo nos últimos anos.
Agora, com os resultados voltando ao azul e a proposta de dividendo na mesa, o Magazine Luiza ensaia uma nova fase — mais estável, com menor endividamento e potencial de gerar fluxo de caixa de forma consistente.
A proposta de pagamento de dividendos ainda será amplamente analisada pelo mercado nas próximas semanas, especialmente por investidores interessados na previsibilidade de retornos em empresas do varejo — um setor tradicionalmente mais volátil e sensível às oscilações macroeconômicas.
No acumulado do ano, a gigante do varejo atingiu um lucro líquido de R$ 448,7 milhões.
O preço-alvo do banco americano para a Magalu foi diminuído de R$ 11,50 para R$ 7,50.
