Tesla (TSLA34) pode estar ampliando caixa em bitcoin, mostra monitor

Montadora mantém mais de US$ 771 milhões em criptomoeda; montante cresceu desde último balanço

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Publicado em 07/03/2024 às 12:27h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 07/03/2024 às 12:27h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Valor de mercado da Tesla é de US$ 563 bilhões. Foto: Shutterstock

Com a recente alta do Bitcoin (BTC) para patamares recordes, a Tesla (TSLA34) pode estar ampliando sua exposição à criptomoeda.

🪙 O motivo se deve ao fato de que a montadora mantém hoje em caixa 11,500 unidades da criptomoeda. Esse número é 1,700 a mais do que a empresa reportou em seu último balanço financeiro.

Os números são do monitor Arkham Intelligence, que acompanha movimentações de empresas em blockchain. Atualmente, o montante da Tesla em Bitcoin é de US$ 771 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões).

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Segundo o site CoinTelegraph, a cronologia da carteira de bitcoins da Tesla é a seguinte:

  • Fevereiro de 2021: comprou US$ 1,5 bilhão em BTC
  • Março de 2021: vendeu 4,320 BTC
  • Segundo semestre de 2022: vendeu mais 29,160 BTC
  • Ano de 2023: não houve alteração na carteira de BTC

Por isso, muitos usuários especularam que a exposição da Tesla pode ter sido ampliada nas últimas semanas, considerando o movimento positivo da cripto. Procurada, a empresa não se manifestou sobre o assunto.

A relação da Tesla com bitcoin é de altos em baixo, tendo começado em 2021, quando a montadora passou a aceitar o ativo como forma de pagamento. Pouco tempo depois, no chamado inverno das criptos, começou a se desfazer das reservas, chegando a vender 75% do portfólio.

Fundador é entusiasta

Elon Musk, fundador da Tesla, é um dos entusiastas das criptomoedas, por vezes movimentando este mercado. O bilionário sempre usou as redes sociais para opinar sobre os ativos e, em muitos casos, auferiu lucros sobre o desempenho deles.

🐕 O caso mais emblemático foi em relação à Dogecoin (DOGE), também conhecida como criptomoeda meme. Em junho do ano passado, Musk foi alvo de uma ação coletiva de investidores que o acusaram de manipulação de mercado.

Isso aconteceu logo depois que o empresário comprou o Twitter e mudou o logo da rede social para o símbolo de um cachorro Shiba Inu, mesma raça que representa a cripto. O fato elevou a cotação da dogecoin em 30%, permitindo que o empresário obtivesse um lucro de US$ 124 milhões, conforme relataram os investidores.

Para analistas financeiros, a compra do Twitter (hoje, X) serve para planos ainda mais ousados do empresário, já que a ideia é que ele se torne uma espécie de aplicativo de tudo. Os planos do empresário seria transformar a plataforma em um serviço parecido com os chineses WeChat e AliPay, onde os usuários conseguem se comunicar, fazer pagamentos e solicitar delivery.