Taurus Armas (TASA4): Por que ações caem quase 7% nesta segunda-feira (28)?
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🚨 A Taurus (TASA4), uma das maiores fabricantes de armamentos leves do mundo, informou nesta quinta-feira (31) que decidiu encerrar as tratativas para uma possível joint-venture com a Scopa Military Industries para a produção de armas na Arábia Saudita.
A iniciativa visava à fabricação local de equipamentos da marca e sua comercialização nos países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC).
De acordo com fato relevante enviado ao mercado, a conclusão dos estudos de viabilidade não resultou na formalização de um compromisso mínimo de compras por parte do governo saudita — condição considerada essencial para a continuidade do projeto.
Segundo a companhia, a continuidade da parceria dependia de uma análise técnica, comercial e estratégica, além de um acordo firme de aquisição com o Estado local.
“A continuidade do projeto dependeria de uma análise de viabilidade técnica, comercial e estratégica, além de um compromisso de compra mínima do governo saudita, que não aconteceu”, informou a Taurus no documento divulgado ao mercado.
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As negociações estavam previstas em um memorando de entendimento não vinculante, assinado com a Scopa Military Industries em julho de 2023.
Desde então, as empresas vinham estudando a estruturação da joint-venture para operação no território saudita.
Apesar do encerramento das conversas com a Scopa, a Taurus não descarta futuras iniciativas na região.
A empresa destacou que continua avaliando oportunidades nos países-membros do GCC, que inclui Arábia Saudita, Barein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã.
“A empresa poderá retomar estudos na região caso surjam condições mais favoráveis”, conclui o comunicado, sem detalhar possíveis novas tratativas ou prazos.
A Arábia Saudita é um dos maiores importadores globais de armamentos e, nos últimos anos, vem adotando medidas para desenvolver a indústria bélica local, o que atrai o interesse de grandes players internacionais.
📊 Ainda assim, a exigência por parcerias estratégicas com garantias governamentais tem sido um entrave para algumas companhias estrangeiras.
CEO da fabricante brasileira de armas vê "inviabilidade total", caso tarifaço de 50% de Trump avance.
Companhia ainda restabeleceu o direito de participar das licitações da corporação.