Taco Bell troca de dono no Brasil e promete 3 novas lojas por mês

Rede de comida mexicana também deve começar a investir em unidades fora de shopping centers.

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Publicado em 28/11/2025 às 09:41h - Atualizado 10 dias atrás Publicado em 28/11/2025 às 09:41h Atualizado 10 dias atrás por Wesley Santana
Fundada nos Estados Unidos, Taco Bell serve comida tradicional do México (Imagem: Shutterstock)
Fundada nos Estados Unidos, Taco Bell serve comida tradicional do México (Imagem: Shutterstock)

O Brasil é considerado um campo frutífero para redes de comida rápida estrangeira. Só entre unidades do McDonald's e Burger King são mais de 2 mil lojas espalhadas por várias cidades do país.

E outras diversas marcas estão de olho nesse público para aumentar seu faturamento, como é o caso da rede de comida mexicana Taco Bell. A franquia acaba de trocar de dono, saindo das mãos de Carlos Wizard para ser administrada pela Yum Brands, que é a criadora da rede nos Estados Unidos.

Para este novo momento, a promessa é de expansão rápida por todo o território nacional. O plano é bastante ousado: abrir ao menos três unidades por mês, conforme destacou Tito Barroso, CEO da Taco Bell no Brasil, em entrevista ao NeoFeed.

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“Agora, tudo muda. Eles cuidavam de tudo e agora tudo vem para nossas mãos. Vamos ter equipe própria e administrar todo o negócio”, diz. “Vamos ter um olhar cada vez mais forte para o Brasil. Foi uma solução de ambas as partes que se mostrou benéfica para todos. Onde a Yum Brands decidiu entrar na operação, o negócio passou a crescer de forma mais rápida”, completa o executivo.

O plano parece ousado porque a rede mantém apenas 34 lojas ao redor do país, sendo a maioria delas em São Paulo. Ao menos seis unidades devem ser inauguradas ainda em 2025, já pavimentando o caminho para chegar a 200 lojas até 2030.

Um dos planos é começar a investir em lojas de rua, fora dos centros comerciais. Segundo o executivo, isso pode dar maior poder de atendimento e, consequentemente, de faturamento.

“No shopping, a gente fica um pouco refém quanto à questão de horário. Isso prejudica nossa operação, principalmente a operação de delivery. Tendo lojas em ruas, isso acaba ficando totalmente sob nosso controle”, diz Barroso.