'Barsi da Faria Lima' vê Brasil em piquenique à beira do vulcão com Selic de até 16%
Luis Stuhlberger, do Fundo Verde, que acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 abre o jogo antes de primeira elevação dos juros em 2025
🌳 As ações da Suzano (SUZB3) chegaram a saltar quase +3% nesta quinta-feira (23), ao tocarem a máxima diária de R$ 63,03 por papel, ante o fechamento anterior de R$ 61,40. Como pano de fundo, os investidores reagiam ao anúncio de aumento nos preços da celulose comercializada pela companhia em seus principais mercados.
Segundo a produtora de papel e celulose informou aos seus clientes, o reajuste nos preços de sua matéria-prima começará a partir de fevereiro de 2025, embora a companhia não tenha detalhado sobre os valores.
O que se sabe até o momento é que os reajustes serão na ordem de US$ 20 por tonelada de celulose vendida na Ásia, enquanto na Europa e na América do Norte, o acréscimo é de US$ 60 por tonelada aos clientes, conforme fonte com conhecimento sobre o assunto.
Para a corretora Ativa Investimentos, esse movimento da Suzano abre uma boa oportunidade de compra das ações, estipulando preço justo de R$ 68 nos próximos 12 meses, devido à melhora dos fundamentos do mercado de celulose após o grande incremento de oferta verificado ao longo dos últimos meses.
"Acreditamos ainda que o atual alto prêmio da celulose do tipo fibra longa sobre a curta também favoreça o movimento altista para SUZB3", afirma nota encaminhada ao Investidor10.
Fora que continua pesando também a favor da Suzano a paralisação das atividades da Chenming (importante produtora de papel chinesa), que deve voltar a operar totalmente apenas no final de fevereiro, e as expectativas pelas paradas de produção em fábricas na América Latina ao longo do primeiro semestre de 2025.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em SUZB3 há dez anos, hoje você teria R$ 6.548,70, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.527,20 nas mesmas condições.
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Luis Stuhlberger, do Fundo Verde, que acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 abre o jogo antes de primeira elevação dos juros em 2025
A possível venda ocorre após a Kimberly-Clark anunciar uma reorganização em suas operações, criando uma nova divisão.