Subsidiárias da Oi (OIBR3) ganham prazo de 30 dias para reorganização, veja

A iniciativa tem como objetivo manter o funcionamento das operações e permitir a reestruturação econômico-financeira das companhias.

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Publicado em 31/07/2025 às 17:37h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 31/07/2025 às 17:37h Atualizado 1 dia atrás por Elanny Vlaxio
O documento foi publicado pela Oi na última quinta-feira (30) (Imagem: Shutterstock)

A turbulência financeira da Oi (OIBR3) também afetou suas controladas Serede – Serviços de Rede S.A. e Tahto, antiga Brasil Telecom Call Center, que entraram com pedido de recuperação judicial no início do mês. Na última quarta-feira (30), foi concedido às duas um prazo de 30 dias para reorganização.

🗨️ Segundo comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro aceitou o pedido de recuperação judicial das subsidiárias, concedendo a elas um prazo de 30 dias de proteção.

A Oi destacou ainda que a iniciativa tem como objetivo manter o funcionamento das operações e permitir a reestruturação das companhias. Após a aprovação do processo, as duas empresas passam a contar com a suspensão de todas as ações judiciais. A companhia disse ainda que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o andamento do processo.

Veja o que determinou a Justiça do Rio:

  • a suspensão de todas as ações e execuções movidas contra as Sociedades;
  • a suspensão de qualquer cláusula que estabeleça vencimento antecipado de dívidas e/ou contratos, ou autorize suas rescisões, em razão do estado de crise financeira;
  • aos fornecedores de produtos e serviços essenciais que não interrompam o fornecimento e não alterem volumes de produtos e/ou serviços prestados em razão do Pedido de Recuperação Judicial das Sociedades.

Oi pediu fim do Chapter 15 nos EUA

A informação chega semanas após a Oi protocolar no tribunal de falências dos Estados Unidos, um pedido para encerrar os processos de Chapter 15. A medida ocorre após a execução de ações previstas no plano de recuperação judicial aprovado em abril de 2024. A empresa entende que, diante do atual estágio do processo no Brasil, não há mais estratégia em manter o Chapter 15.

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