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🔊 O Spotify (S1PO34)deve demitir aproximadamente 1.500 colaboradores ainda em 2023. O número equivale a 17% da força de trabalho da companhia. As informações foram publicadas pela "Dow Jones" nesta segunda-feira (4).
A empresa de tecnologia visa aumentar sua lucratividade e reduzir custos.
Os cortes foram anunciado via e-mail pelo presidente da empresa, Daniel Ek, nesta segunda.
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“O Spotify de amanhã deve ser definido por ser incansavelmente engenhoso na forma como operamos, inovamos e enfrentamos problemas”, escreveu o executivo em carta aos funcionários.
Nos primeiros nove meses do ano, o Spotify registrou prejuízo de 462 milhões de euros (cerca de US$ 503 milhões).
🎙️ A empresa tem diminuído investimentos em algumas áreas, como em podcasts. Em contrapartida, está focada na oferta de audiolivros, que foi lançada no mês passado para clientes dos Estados Unidos.
Em 2022, o presidente do Spotify anunciou que a empresa irá gerar US$ 100 bilhões em receitas até 2030. Além disso, Ek afirmou que o Spotify quer chegar à lucratividade até 2024.
Com o intuito de tornar o caminho da lucratividade para o Spotify mais fácil, o presidente da companhia anunciou a terceira rodada de demissões em 2023.
A primeira rodada de demissões ocorreu em janeiro. Na ocasião, foram demitidos 600 funcionários (6% do quadro de colaboradores). Em junho, o Spotify realizou mais uma rodada de demissões em massa, cortando 200 postos de trabalho.
Em carta aos funcionários, Ek afirmou que os cortes eram a melhor forma para chegar aos objetivos da empresa e agradeceu aos colaboradores desligados pela ajuda no crescimento da companhia.
“Para ser franco, muitas pessoas inteligentes, talentosas e trabalhadoras nos deixarão”, disse Ek em comunicado aos colaboradores.
De acordo com informações da agência "Dow Jones", o funcionário médio do Spotify terá direito a cinco meses de indenização.
Segundo Ek, com uma estrutura mais enxuta, a companhia poderá investir os lucros de maneira mais estratégica. Com isso, a empresa também terá mais cuidado com seus gastos futuros, além de concentrar esforços nas áreas que geram maior crescimento.
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